Artes sacras recuperadas são entregues à arquidiocese de Belo Horizonte

Por decisão judicial, cerca de 259 peças sacras, furtadas e recuperadas nos últimos 40 anos, foram entregues à arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e à Superintendência de Museus. Algumas peças do acervo fazem parte do patrimônio cultural de Minas, que desapareceu dos altares das igrejas do estado e, após serem encontradas, ficaram armazenadas em um depósito da Polícia Civil desde a década de 1970.

Os objetos, dos séculos 18, 19 e início do século 20, farão parte do acervo de exposições itinerantes que percorrerão todo o território mineiro a partir do ano que vem. O projeto é semelhante ao realizado na Europa, de resgate de bens sacros.

Desde a última quinta-feira, 9, uma equipe do Inventário do Patrimônio Cultural da arquidiocese de Belo Horizonte começou a embalar as peças.

De acordo com a coordenadora do Inventário, professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Mônica Eustáquio Fonseca, algumas peças terão que ser limpas e restauradas. “Infelizmente, algumas se oxidaram, por causa da umidade, e há imagens quebradas”, afirmou.

O promotor Marcos Paulo de Miranda ressaltou a importância da parceria firmada para recuperar a arte sacra mineira. Ele alerta que 60% desta arte foi furtada ou desviada dos altares.

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