Cese realiza assembleia e elege nova diretoria

A Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese) realizou, nos dias 11 e 12 de junho, sua Assembleia Geral, evento anual que discute as diretrizes e perspectivas da organização, formada pela Igreja Católica Apostólica Romana, representada pela CNBB; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Igreja Presbiteriana Unida do Brasil; Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Aliança de Batistas do Brasil.

Durante a reunião, os presentes refletiram sobre a reforma política e elegeram a nova Diretoria da Cese para o triênio 2015-2017. A presidência será conduzida pelo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Marcus Barbosa Guimarães. Joel Zeferino, da Aliança Batista será o vice-presidente. Para o Conselho Fiscal foram eleitos a ex-presidente Eleni Rangel, da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, e Guilherme Lieven, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

Também estiveram presentes representantes de organizações como a Cáritas, Centro de Estudos Bíblicos (Cebi), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), entre outros.

A socióloga Guacira César conduziu uma roda de diálogo sobre a maneira como o Congresso Nacional está conduzindo o tema da reforma política. Segundo ela, tem sido de forma “exclusivamente eleitoral, voltada para blindar seus interesses, não para democratizar o sistema político”. De acordo com Guaciara, as quase 800 mil assinaturas coletadas pelo Projeto de Iniciativa Popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas estão sendo desconsideradas.

Para ela, o fortalecimento dos grupos populares, assim como a mobilização para conter o avanço conservador no Congresso são indispensáveis. “A Reforma Política tem a ver com isso também, assegurar agendas políticas para garantia de direitos. Galvanizar grupos populares para fazer pressão com propostas concretas é tarefa colocada para quem quer mudança, por meio de redes e articulações, mas também é preciso enfrentamento político e resistência frente aos poderes”, defendeu.

Com informações da Cese

 

Tags:

leia também