Mutirão Pastoral para a Erradicação do Trabalho Escravo

Nesta semana, entre os dias 20 a 22, aconteceu em Belém (PA), o Encontro de Formação do Mutirão Pastoral para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. No evento, houve participação de representantes das pastorais e demais instituições da sociedade interessadas no tema e no engajamento da Campanha.

Durante o encontro, foram apresentados dados que estimam que no Brasil, há um percentual de 25 a 40 mil pessoas que vivem em situação de escravidão, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Foi debatida ainda a mudança característica do trabalho escravo, que se diferencia da experiência dos séculos passados. Atualmente, a escravidão é vista em indícios de jornadas exaustivas, condições degradantes de trabalho, trabalhos forçados, confisco de documentos e condições insalubres de acomodação e alimentação.

O assessor da Pastoral Afrobrasileira, padre Ari Antônio dos Reis, destacou que, para combater o trabalho escravo, “é importante o engajamento de diferentes Pastorais da Igreja e de Instituições da sociedade, com o objetivo dar passos de prevenção, de combate e reinserção dos trabalhadores escravizados”.

Segundo os participantes, o Pará é tido como um dos estados com características de trabalho escravo mais preocupante, em consequência da extensão da agropecuária nos últimos anos.

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