Artigos dos bispos
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Já iniciamos o novo ano litúrgico com a celebração do primeiro domingo do Advento. O tempo do advento é a preparação para o Natal do Senhor, um período marcado pela vigilância e oração e por esperar com alegria o Salvador que virá. Existem diversas formas para vivenciar bem esse tempo litúrgico do Advento, através da confissão sacramental, meditação da Palavra de Deus e ainda rezando a novena de Natal.
Ao longo do tempo do Advento podemos montar a coroa do Advento em nossa casa com as quatro velas e todas as vezes que rezar a novena de Natal acender uma a uma de acordo com a semana litúrgica. A novena pode ser feita a sós, com a família ou amigos, em casa ou na comunidade. Pode – se montar a árvore de Natal e o presépio, para dar um sentido maior a celebração. Não podemos resumir o Natal somente à troca de presentes, o Natal é muito mais do que isso, é celebrar o nascimento de Jesus, o grande mistério da encarnação.
A novena de Natal pode ser realizada durante todo o tempo do Advento, a partir do início do advento, ou no período entre 16 e 24 de dezembro, que são os nove dias que antecedem a celebração do Natal. Ao longo da novena e do tempo do advento somos convidados a experienciar a mesma expectativa que envolvia São José e Nossa Senhora aguardando o Senhor que viria. A partir da noite do dia 24 somos envoltos por uma grande alegria, do mesmo modo que São José, Nossa Senhora e todo o povo de Israel.
Somos convidados a realizar a novena com a família, ou reunir grupos de amigos ou vizinhos para rezarem juntos. Normalmente as paróquias fazem a abertura e o encerramento da novena de Natal nas Igrejas, todos são convidados a participar com os seus grupos, ou individualmente. A Igreja sempre nos convida a realizar a novena antes de uma festa de algum santo ou solenidade, no Natal não seria diferente, é uma maneira de nos prepararmos melhor espiritualmente. Ao realizar a novena de Natal em específico preparamos o nosso coração e a nossa casa para a chegada do Messias, que é o verdadeiro sentido dessa celebração.
A Novena de Natal da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro tem como tema: “Peregrinos da esperança nos preparamos para o Natal do Senhor”.
Na apresentação da Novena de Natal eu escrevi: Com o Advento e a Festa da Unidade (neste ano será dia 14/12) tem início em nossa Arquidiocese, o seu Ano Pastoral que se estende até a próxima Festa da Unidade em 2025 (sempre no último sábado do ano litúrgico). A novena de Natal de certa forma nos abre o novo tempo celebrando o Mistério do Nascimento do Senhor e Salvador e, neste ano, nos prepara também para o Ano Santo que será aberto na noite de Natal em Roma e na festa da Sagrada Família, dia 29 de dezembro, em nossa Arquidiocese. A cada 25 anos, a Igreja proclama o Ano Santo para celebrar o mistério da encarnação e nascimento do Senhor. Para bem vivermos este tempo de graça, o Papa Francisco indicou o lema: “Peregrinos da Esperança” e na bula Spes non confundit que promulga o Ano Santo escreveu que: “Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, «porta» de salvação (cf. Jo 10,7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a «nossa esperança» (1Tm 1,1). Todos esperam. No coração de cada pessoa está presente a esperança como desejo e expetativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes encontramos pessoas desanimadas que olham, com ceticismo e pessimismo, para o futuro como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança! Escrevemos e publicamos no Dia Mundial das Missões a nossa Carta Pastoral “Missão, Esperança e Paz” que ecoa a palavra do Papa e orienta a caminhada do Ano do Jubileu em nossa Arquidiocese. A Palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso. Deixemo-nos guiar pelo que o apóstolo Paulo escreve precisamente aos cristãos de Roma. Unidos a este propósito, nossa Arquidiocese, no contexto do II Sínodo Arquidiocesano, reflete sobre as Missões e iluminados pelas graças deste Jubileu orientamos todas as atividades pastorais arquidiocesanas, vicariais e paroquiais nessa direção. Nesta Novena e como ‘Peregrinos da Esperança’ caminhemos pela nossa cidade anunciando que Jesus Cristo, nossa esperança, não decepciona e está no meio de nós! (Cf. Rm 5,5; 1Tm 1,1). Ajudemos a fazer aparecer na cidade o rosto de Deus que “habita entre nós”. No Natal nasce a esperança! Portanto, os grupos da novena devem ser multiplicados e novos grupos sejam criados para que um maior número de pessoas e lugares sejam alcançados pelo amor misericordioso de Deus! Que os novos grupos da novena continuem como círculos bíblicos. Assim, formando comunidades no presente e para o futuro vamos estabelecendo a proximidade da presença de Deus que quer salvar a todos e transbordar o coração humano com a verdadeira Esperança, que é Jesus Cristo! Que estes encontros robusteçam a nossa unidade e o desejo de servir ao Senhor com alegria!
Volto a insistir que se multipliquem as novenas de natal em nosso território tornando assim capilar a nossa missão de evangelizar. Depois do Natal e do início do ano, sugiro que as novenas de natal se transformem em novos círculos bíblicos, tendo reunião semanal em torno da palavra de Deus e seguido pelo pároco local. Nossas reuniões de círculo bíblico seguem o estilo da “lectio divina” ou leitura orante da Bíblia (ler, meditar, oração, contemplação) que ilumina a realidade das história de cada grupo.
O Natal é sobretudo crer na “esperança”, ou seja, a esperança em dias melhores, em tempos de paz, sem guerras em que as pessoas se amem mais. Celebrar o Natal é crer na esperança de que Deus nos ama e enviou o seu Filho ao mundo para regenerar todo ser humano. A partir do Natal desse ano até a festa da Sagrada Família do próximo ano viveremos o jubileu da esperança, por isso, o tema da novena de Natal vai de encontro a esse jubileu que vivemos. Que possamos nutrir em nosso coração a esperança e pedir a Deus tempos de paz para a nossa terra. O cristão é aquele que não perde a esperança, que sempre busca alimentar a sua fé e acredita sempre que dias melhores virão.
Normalmente no encerramento da Novena de Natal que acontece nas paróquias somos convidados a ofertar um gesto concreto, que pode ser 1Kg de alimento para compor a cesta básica das famílias carentes, produtos de limpeza, ou algum outro item de necessidade da paróquia. As paróquias pedem o gesto concreto porque o Natal só tem sentido a partir do momento que estendemos as mãos para o próximo, pois do mesmo modo que em nossa mesa teremos do bom e do melhor para comer é preciso que na mesa dos outros também tenha. A esperança num mundo melhor deve começar da atitude de cada um de nós.
Não podemos celebrar o Natal sem olhar as necessidades daqueles que estão a nossa volta, Jesus nasceu pobre e humilde numa manjedoura e durante a sua vida nos ensinou a desapegar-nos dos bens materiais e a optarmos por um bem maior que é Deus. Aprendamos, pois, de Jesus e encontremos Deus naqueles que mais sofrem, estendendo as mãos para ajudá-los sobretudo agora no tempo de Natal.
A Novena de Natal ainda, é uma oportunidade de fazermos uma catequese seja na nossa casa ou casa de nossos parentes, amigos, e vizinhos, é uma oportunidade de reunir aqueles que estão longe dos caminhos de Deus e uma oportunidade de chamá-los de volta ao seio da igreja novamente. Quem sabe quando formos rezar a novena na casa dos vizinhos, principalmente aqueles que sabemos que não frequentam a paróquia levar a programação com os horários de Missa, confissão e demais sacramentos e entregar para essas pessoas convidando para que voltem a frequentar a paróquia, quem sabe já a partir da celebração do Natal.
Durante os nove dias da Novena de Natal somos convidados a seguir os passos de Maria e José até o nascimento de Jesus. Podemos acompanhar o quanto eles tiveram que caminhar e os problemas que tiveram que enfrentar para que Maria pudesse dar à luz a Jesus. E ainda, teve que dar à Luz numa estrebaria, pois não havia lugar na hospedaria. Caminhemos junto com eles e aprendamos o que significa a obediência à Deus.
Que possamos rezar cheios de fé e esperança a novena de Natal, aguardando o Senhor que virá. Aproveitando que esse tempo que tempo é marcado pela vigilância e oração. Que Deus nos abençoe e nos conceda muitas bençãos do céu, durante a novena que iremos realizar. E que o Menino Deus nasça em cada lar nos trazendo a esperança de dias melhores. Sejamos peregrinos da esperança nos preparamos para o Natal do Senhor! Natal feliz é natal com Cristo.
Dom João Santos Cardoso
Arcebispo de Natal (RN)
O Documento Final da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos lança a todos os batizados um chamado à missão (Doc. Final, 57-67; 75-87; 140-153). “Evangelizar é ‘a missão essencial da Igreja […] é a graça e a vocação próprias da Igreja, sua identidade profunda’ (EN 14)” (Doc. Final, 32).
O processo sinodal revelou que todos os batizados, independentemente de seu estado de vida ou função, são chamados a ser protagonistas da missão evangelizadora (Doc. Final, 57-59). “A sinodalidade não é um fim em si mesma, mas visa à missão que Cristo confiou à Igreja no Espírito” (Doc. Final, 32). Intimamente conectadas, a missão ilumina a sinodalidade, enquanto esta, por sua vez, conduz à missão. “Na Igreja sinodal, toda a comunidade, na livre e rica diversidade de seus membros, é convocada a orar, ouvir, analisar, dialogar, discernir e aconselhar na tomada de decisões” (CTI, nº 68) para a missão (Doc. Final, 87).
Como instrumento de renovação contínua, a sinodalidade permite que a Igreja responda ao seu chamado missionário, escutando os clamores dos pobres, promovendo a inclusão e anunciando o Evangelho com alegria e autenticidade. Não sendo um fim em si, a sinodalidade estimula o compromisso de “sair ao encontro das periferias existenciais”, marcadas pela pobreza, exclusão, injustiça e falta de sentido. Esse movimento, além de ser um ato de amor ao próximo, transforma a Igreja em um sinal de unidade e esperança para toda a humanidade.
A missão não é exclusiva do clero, mas um empreendimento coletivo enriquecido pelos dons e carismas de todos os fiéis. “Os Padres da Igreja refletem sobre a natureza comunitária da missão do Povo de Deus por meio de um tríplice nihil sine: ‘nada sem o bispo’ (Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Trallesianos, 2.2), ‘nada sem o conselho dos presbíteros, nada sem o consentimento do Povo’ (São Cipriano de Cartago, Carta 14.4). Quando essa lógica do nihil sine é quebrada, a identidade da Igreja é obscurecida e sua missão é inibida” (Doc. Final, 88).
Por ser uma obra coletiva, a missão exige a valorização do papel dos leigos, o protagonismo das mulheres e a inclusão de jovens e grupos marginalizados como agentes essenciais na vida eclesial. Para que a missão alcance sua eficácia plena, é indispensável uma verdadeira conversão relacional dentro da Igreja. Isso requer a promoção de relações baseadas no diálogo, na escuta e no respeito mútuo (Doc. Final, 50-54). Além disso, a missão convoca à superação de divisões internas e à erradicação de atitudes clericais que comprometem a sinodalidade e dificultam a participação plena de todos os fiéis.
A renovação missionária da Igreja exige discernimento, mudanças estruturais e uma formação contínua de discípulos missionários, capacitados a testemunhar o Evangelho. Por sua vez, o discernimento comunitário, que valoriza todas as vozes, é um elemento essencial para concretizar a missão de maneira viva e eficaz. Por isso, o Documento Final enfatiza a necessidade de reformar os conselhos, assembleias e outros órgãos participativos, tornando-os mais eficazes, transparentes e comprometidos com a missão (Doc. Final, 103-108). Isso reflete o esforço para alinhar as práticas pastorais com as demandas contemporâneas e criar um ambiente verdadeiramente sinodal e missionário.
Longe de ser uma escolha opcional, a missão é uma resposta imprescindível ao Evangelho e aos desafios do tempo presente. Essa tarefa demanda conversão, coragem e corresponsabilidade de todos os batizados, permitindo que o Espírito Santo continue a guiar a Igreja em sua vocação. Dessa forma, a missão torna-se uma expressão prática, viva e concreta de uma Igreja sinodal no coração do mundo.
Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
“Ficai atentos e orai a todo momento” (Lc 21,36)
Celebramos neste domingo o primeiro do Advento e, com essa celebração, iniciamos um novo ano litúrgico, chamado de Ano C. Para a Igreja, diferentemente do mundo civil, o novo ano inicia-se entre o último domingo de novembro e o primeiro de dezembro. Portanto, o tempo do Advento marca um novo ciclo, um novo ano para a Igreja, e todos os fiéis são chamados a experienciar esse novo tempo.
O período do Advento é um tempo de espera, em que nos preparamos a cada domingo para a chegada do Messias. A cada semana acenderemos uma vela da coroa do Advento significando que a luz, que é Cristo, se aproxima de nós. Jesus é aquele que vem iluminar as trevas, o mundo vivia em meio a uma grande escuridão, por isso, João Batista, o precursor anunciava a chegada do messias no deserto, e pedia que todos se convertessem e se preparassem para a luz que estava para chegar.
Nestas duas primeiras semanas do Advento, os textos litúrgicos seguirão a mesma linha que estávamos acompanhando no final do ano litúrgico, os textos terão um cunho escatológico, de final dos tempos. Nada que deva nos amedrontar, mas nos convidam a ficarmos em vigilância e preparados para o dia do encontro com o Senhor. Nas últimas duas semanas, os textos abordarão mais o nascimento de Jesus, em que devemos nos preparar para que Ele nasça em nossos corações.
O verdadeiro sentido do Natal é esse, nos prepararmos para o nascimento de Jesus. Podemos até montar nossa árvore de Natal em casa, mas junto dela montar o presépio e realizar a novena de Natal, preparando a nossa casa para a chegada de Jesus. Temos que ensinar aos filhos e netos a importância dessa data, e o nosso maior presente é Jesus, o Deus Menino, que se encarnou para nos salvar!
A cor litúrgica predominante nesse tempo do advento é o roxo, essa cor simboliza vigilância e espera. No terceiro domingo do Advento a cor litúrgica é o roseo que é um roxo mais suave, pois é o domingo da alegria, pois o Senhor está mais perto de nós. Podemos aproveitar esse tempo do Advento para realizarmos a nossa confissão sacramental.
A primeira leitura da missa deste domingo é do livro do profeta Jeremias (Jr 33,14-16). Jeremias, à semelhança de alguns outros profetas é um que anuncia tempos de paz para Israel. É Deus que falava com eles através da oração, e eles transmitiam a mensagem ao povo. Deus cumpriria a sua promessa e enviaria o Messias esperado, esse Messias anunciaria a justiça e a paz e inauguraria um tempo novo para a humanidade.
Deus sempre cumpre as suas promessas, muitas vezes não entendemos o porquê de algumas coisas que acontecem conosco, mas um tempo depois entenderemos. Algumas vezes questionamos a Deus a demora de acontecer a graça que pedimos, mas Deus usa de paciência para conosco e no tempo oportuno nos concederá aquilo que pedimos. Tenhamos fé e persistamos em nossos pedidos de oração, do mesmo modo que Jeremias dizia ao povo de Israel para que se preparassem para a justiça que Deus faria enviando o Messias esperado.
O salmo responsorial é o 24 (25), que diz em seu refrão: Senhor, meu Deus, a vós elevo a minha alma! Ao Senhor elevamos a nossa alma, só N’Ele devemos confiar com toda a confiança e aguardar que a justiça D’Ele seja feita em nossa vida. Nunca devemos desacreditar das promessas de Deus em nossa vida, confiemos sempre, peçamos o perdão de nossos pecados e trilhemos os caminhos da justiça.
A segunda leitura é da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses (1Ts 3,12-4,2), Paulo nesse trecho dirigido a comunidade de Tessalônica exorta para que o amor entre eles cresça sempre mais, pois o amor vem de Deus, e esse amor deve ser espalhado entre todos. Crescendo no amor a Deus e ao próximo ficara mais fácil alcançar a santidade, pois através do nosso batismo somos chamados a viver a santidade no dia a dia. Paulo tinha um carinho especial pela comunidade de Tessalônica, pois seguia em tudo aquilo que ele exortava e ensinava, o apóstolo diz para que eles continuem progredindo até o dia da vinda de Nosso Senhor.
Que cada um de nós possa continuar progredindo no amor a Deus e ao próximo e sobretudo na santidade. É difícil ser uma comunidade perfeita nos dias de hoje, mas busquemos com afinco ser uma, a começar em amar e servir o próximo.
O Evangelho da missa deste primeiro domingo do advento é de Lucas (Lc 21,25-28.34-36), o evangelista Lucas é o que acompanharemos ao longo desse ano litúrgico até a festa de Cristo Rei de 2025. Conforme dissemos a liturgia nessas duas primeiras semanas do Advento retratam aquilo que acontecerá no final dos tempos, na segunda vinda de Nosso Senhor.
Os textos têm um cunho escatológico, mas nada que deve nos preocupar, mas devemos estar em constante vigilância e em oração para esse momento. Ao celebrarmos o tempo do Advento em preparação ao Natal nos preparamos para a vinda do Senhor, Ele já nasceu uma vez em Belém, agora Ele deverá nascer em nossos corações. De igual modo nos preparamos para o nosso encontro com Ele, seja pela sua segunda vinda ou no momento de nossa morte. Ninguém sabe quando será, nem o Filho e nem os anjos, somente o Pai. Por isso, temos que estar preparados através da oração, por isso, esse tempo do Advento é um período de vigilância. Até por isso que a liturgia nas duas primeiras semanas nos prepara para esse segundo encontro com o Senhor, e as duas últimas semanas focam na primeira vinda do Senhor.
Jesus diz ao final do Evangelho, “ficai atentos e orai a todo momento” (Lc 21,36), para estarmos preparados para esse encontro com o Filho do Homem. Jesus já nasceu uma vez, agora o que nós aguardamos é a sua segunda vinda, no qual Ele nos julgará por nossas ações, sobretudo se soubemos amar o nosso semelhante. A melhor maneira de nos prepararmos para essa segunda vinda de Jesus é através da oração e amando aos nossos semelhantes.
Em cada eucaristia pedimos “Vem, Senhor Jesus”, que Ele possa vir em nosso coração, na nossa vida e na vida de nossa família nesse Natal. O tempo do Advento é um período de muitas graças em que somos convidados a nos confiarmos na misericórdia do Senhor e preparar o nosso coração e o da nossa família para o Messias que chegará no Natal. Temos que recuperar o verdadeiro sentido do Natal, que vai muito além de Papai Noel, mas significado esperar o nosso mais valioso presente que é Jesus.
Celebremos com alegria, fé e muita esperança esse primeiro Domingo do Advento, que a cada Domingo possa acender em nosso coração a luz do amor, e que irradiemos essa luz a quem nós encontrarmos.
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O Mutirão em Defesa da Casa Comum foi apresentado ao público participante – cerca de 100 pessoas – do Seminário Nacional da Campanha da Fraternidade 2025, realizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre os dias 26 e 29 de setembro, na Casa Dom Luciano, em Brasília (DFRead More
O curso foi lançamento no Seminário Nacional de Campanhas da CNBB realizado em setembro. Durante a apresentação, o Padre Jean Poul, Secretário de Campanhas da CNBB, ressaltou a importância de conhecer mais a fundo a Campanha da Fraternidade, um patrimônio pastoral e espiritual da Igreja no BrRead More
O Setor de Campanhas da CNBB está promovendo, entre os dias 26 e 29 de setembro, o Seminário Nacional de Campanhas, que ocorre na Casa Dom Luciano, em Brasília (DF). O evento tem como objetivo a formação dos articuladores para a Campanha da Fraternidade (CF) 2025, cujo tema será “Fraternidade Read More
A capacitação das primeiras turmas é fruto da parceria entre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Instituto Federal Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas) e a diocese de Bagé (RS). A meta é formar 19 mil pessoas no Brasil. Até o momento, foram capacitadas 1.212 pessoas nos regRead More
De acordo com o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, o foco deste seminário será aprofundar o conhecimento e a reflexão do texto-base da CF 2025 em vista de sua aplicação nas diferentes realidades do país. Ele reforça que os participantes também refletirão sobRead More
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