São sete décadas de história e missão.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai completar 70 anos de fundação. Criada em 14 de outubro de 1952, a entidade, com seu compromisso de “servir sempre mais”, deu início em 14 de outubro de 2021 a seu ano jubilar.
A reunião de instalação da Conferência Episcopal foi realizada no palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro, onde ocorreu também a eleição da comissão permanente encarregada de dirigir a entidade, constituída por dom Alfredo Vicente Scherer, dom Mário de Miranda Vilas Boas e dom Antônio Morais de Almeida Júnior.
Dom Helder Câmara, então bispo auxiliar do Rio de Janeiro e idealizador da conferência, foi designado secretário-geral, e o cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, então arcebispo de São Paulo, foi eleito o primeiro presidente da entidade, função que exerceu por dois mandatos.
Em 11 de abril de 1967, o vice-presidente da República, Pedro Aleixo, no exercício da Presidência da República – por causa de uma viagem do presidente Costa e Silva, assinou o decreto 60.581, declarando de utilidade pública a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na época, a CNBB tinha sede no Rio de Janeiro.
O ano jubilar, segundo o presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, será oportunidade de aprofundar e ousar “novas respostas na tarefa de investir em uma Igreja sinodal, efetivamente de comunhão e participação, fecundos na missão”.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja Católica no País, na qual, a exemplo dos Apóstolos, conjuntamente e nos limites do direito, eles exercem funções pastorais em favor de seus fiéis e procuram dinamizar a própria missão evangelizadora, para melhor promover a vida eclesial, responder mais eficazmente aos desafios contemporâneos, por formas de apostolado adequadas às circunstâncias, e realizar evangelicamente seu serviço de amor, na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária, a caminho do Reino definitivo.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja Católica no País, na qual, a exemplo dos Apóstolos, conjuntamente e nos limites do direito, eles exercem funções pastorais em favor de seus fiéis e procuram dinamizar a própria missão evangelizadora, para melhor promover a vida eclesial, responder mais eficazmente aos desafios contemporâneos, por formas de apostolado adequadas às circunstâncias, e realizar evangelicamente seu serviço de amor, na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária, a caminho do Reino definitivo.
A CNBB, no âmbito de suas finalidades e competência:
Manifesta solicitude para com a Igreja e sua missão universal, por meio de comunhão e colaboração com a Sé Apostólica e pela atividade missionária, principalmente ad gentes;
Favorece e articula as relações entre as Igrejas particulares do Brasil e a Santa Sé;
Relaciona-se com as outras Conferências Episcopais, particularmente as da América, e com o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM).
São membros da CNBB, a partir da posse no ofício e enquanto ocupam:
Bispos diocesanos;
Bispos auxiliares;
Bispos titulares;
Prelados das Igrejas orientais católicas
A Igreja no Brasil possui, atualmente, 318 bispos na ativa e 161 eméritos, totalizando 479 bispos.
Circunscrições eclesiásticas
A Igreja no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiadas aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.
De acordo com as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 217 são dioceses, 45 arquidioceses, 8 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa para administrar o governo pastoral.