“É tempo de celebrarmos, para aprofundarmos sempre mais nos compromissos assumidos na missão de sermos discípulos e discípulas missionários”.
– Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB

Aparecida, 15 anos depois

"Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que Nele nossos povos tenham vida"

O Documento

O fruto mais expressivo da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho foi o Documento de Aparecida, cuja publicação foi autorizada pelo então Papa Bento XVI.

À época, este afirmou que o texto oferece numerosas e oportunas indicações pastorais, motivadas por ricas reflexões à luz da fé e do atual contexto social”.

O Documento de Aparecida é uma referência fundamental para a exortação programática Evangelii Gaudium, do Papa Francisco. Para além de responder a uma realidade regional, o documento engloba a urgência de uma Igreja que avança, uma chave indiscutível para a Igreja universal. Aparecida certificou que uma Igreja em debate e comunhão é possível. E não só possível, mas urgente, na medida em que só através do discernimento partilhado se pode romper com a inércia estabelecida pelas estruturas e tempos, a fim de responder ao vento do Espírito.

De Aparecida para o mundo

Responsável por coordenar a Comissão de redação do documento conclusivo da Conferência de Aparecida, o arcebispo de Buenos Aires, na Argentina, cardeal Jorge Mario Bergoglio, foi eleito Papa anos depois para suceder a Bento XVI.  

Assumiu o nome de Francisco e também incorporou em seu pontificado as intuições contidas no Documento de Aparecida, como é possível perceber na exortação apostólica Evangelii Gaudium.  

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