CIMI (Conselho Indigenista Missionário)

De acordo com o Cimi, o PL busca inviabilizar as demarcações dos territórios indígenas, determina a aplicação da nociva e inconstitucional tese do “marco temporal”, legaliza o genocídio contra os povos em isolamento voluntário, flexibiliza o usufruto exclusivo dos territórios para a exploração de terceiros e extingue o direito de consulta aos povos
Na audiência pública, o presidente do Cimi, dom Roque Paloschi, deu início à sua fala com uma mensagem de solidariedade ao povo Yanomami. “Em nome do Conselho Indigenista Missionário, nossa profunda e irrestrita solidariedade com os povos Yanomami e Ye’kwana, que vêm sofrendo uma violência extrema por causa da presença do garimpo em seu território", disse
A situação que vive o povo Yanomami dentro de sua terra indígena ganhou uma ampla repercussão nas últimas semanas, dentro e fora do país. A trágica realidade enfrentada pelos indígenas chamou a atenção de boa parte da sociedade brasileira, que manifesta de diversas formas sua indignação, solidariedade e repúdio diante das cenas e informações divulgadas
Em 2021, o Cimi registrou a ocorrência de 305 casos do tipo, que atingiram pelo menos 226 Terras Indígenas (TIs) em 22 estados do país. No ano anterior, 263 casos de invasão haviam afetado 201 terras em 19 estados. Amazonas, com 38 assassinatos, lidera a lista de estados com o maior número de assassinatos em 2021. Conheça o relatório

Organismo

Presidente: Dom Roque Paloschi
Vice-presidente: Ir. Lúcia Gianesini
Secretario Executivo: Antônio Eduardo C. Oliveira

www.cimi.org.br
nacional@cimi.org.br

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