Dom Anuar Battisti
Arcebispo Emérito de Maringá (PR)
Hoje, no 32º Domingo do Tempo Comum, as Escrituras nos chamam à reflexão sobre a vigilância espiritual e a busca da sabedoria divina. Nas leituras deste Domingo, encontramos mensagens poderosas que nos guiam em nosso caminho de fé.
A primeira leitura, retirada do Livro da Sabedoria (Sabedoria 6,12-16), nos lembra da importância da sabedoria: “A Sabedoria é resplendor e eternamente inalterável. Ela se deixa ver por aqueles que a amam, e se deixa encontrar por aqueles que a procuram.” Aqui, somos convidados a buscar a sabedoria divina, que é mais valiosa do que qualquer tesouro terreno. Esta sabedoria nos orienta na busca da justiça e da retidão em nossas vidas.
No Evangelho (Mateus 25,1-13), Jesus nos conta a parábola das dez virgens. Elas representam aqueles que esperam o noivo, que é uma representação de Cristo. Cinco delas eram sábias, estavam preparadas com azeite para suas lâmpadas, enquanto as outras cinco eram insensatas e não tinham azeite suficiente. Quando o noivo finalmente chegou, as virgens insensatas não estavam preparadas e foram excluídas da celebração.
Essa parábola nos lembra da importância da vigilância espiritual. Não sabemos o dia nem a hora da volta de Cristo, e, portanto, devemos estar sempre preparados, mantendo nossas lâmpadas acesas, ou seja, nossas almas iluminadas pela fé e boas obras. Como Jesus disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mateus 25,13).
Neste 32º Domingo do Tempo Comum, somos desafiados a buscar a sabedoria divina e a viver uma fé ativa e vigilante. Devemos cultivar uma relação profunda com Deus, agir com justiça e amor ao próximo e estar preparados espiritualmente para o encontro com o Senhor. Que a sabedoria e a vigilância espiritual sejam nossa bússola enquanto seguimos o caminho da fé. Amém.