Dom Carmo João Rhoden
Bispo Emérito de Taubaté –SP
Presidente da Pró Saúde
Textos referenciais: Jesus contou também a seguinte parábola a alguns, que estavam convencidos de serem justos e desprezavam os outros. “Dois homens subiam ao templo para rezar: um era fariseu e outro publicano.” No fim, acrescentou… “todo aquele que se eleva, será humilhado, mas o que se humilha, será elevado”.
1º Jesus acrescentou, está parábola às muitas outras. Agora, a do fariseu e do publicano, que se encaminhavam, para o templo, com objetivo de orarem. Ouçamo-la bem, e não tiremos apressadamente conclusões. Diz o texto: o fariseu orava e pensava cumprir com a lei: jejuando 2 vezes por semana, pagando direitinho o dízimo, e tudo isso, sem roubar… Os publicanos, no entanto, eram uns vendidos ao domínio estrangeiro. Cobravam, frequentemente, impostos indevidos. Contudo, o da presente parábola, sabia que necessitava de compaixão, pois não era tão bonzinho assim… Pedia, por isso, humildemente perdão, orando no fundo do templo. O fariseu errou, porque julgava, os outros e era arrogante; os publicanos se aproveitavam da profissão, exigindo, além do lícito nas cobranças. Faziam média com o poder estrangeiro. Hoje, como agem os fariseus e publicanos? Talvez, nem mais se dirijam para o templo, ficando em casa, sem sentirem a necessidade de convertesse… São modernos. Pensam que não precisam da graça de Deus e de seu perdão. Julgam os outros, sem, no entanto, concluírem de precisar mudar de vida. Por ventura, não somos nós, hoje, esses, a quem Jesus dirige a parábola? Cuidado… pode bem ser o caso. Não somos convencidos, autossuficientes e ainda julgamos os outros? No entanto, a verdadeira vivência religiosa não é feita de amor, oração fiel, de respeito e serviço ao próximo, como de conversão? Leiamos, então, bem a parábola: ela poderia servir muito bem para nós… Teríamos, assim, ocasião para mudar de vida e felizes seriamos, se o fizéssemos… Então parabéns.
2º Em tempo: Não esqueçamos, que estamos, em outubro, mês de Nosso Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, das missões, das crianças, dos professores(as) e dos médicos(as). Lembremo-nos dos nossos, mormente, dos da Pró-Saúde, sendo-lhes mais agradecidos.
