De acordo com padre Ari, a reflexão sobre o trabalho escravo compreende o desafio de entender a sua abrangência, percebendo que esta prática não acontece apenas no meio rural, mas está cada vez mais presente também nas cidades. “Há dois fatos alentadores no processo de enfretamento do trabalho escravo: o primeiro diz respeito à aprovação da PEC 438 que destina à Reforma Agrária as terras flagradas com trabalho escravo. O segundo, a decisão de termos uma Campanha da Fraternidade sobre essa realidade em conexão com o tráfico de pessoas”.
Durante o encontro, os participantes assumiram alguns compromissos, a partir da realidade local. Foi elaborada e divulgada uma carta à sociedade, que chama a atenção para o desafio de se enfrentar a problemática do trabalho escravo. Também se assumiu o compromisso de criar um grupo de referência regional com a participação das diferentes entidades presentes, bem como a provocação de um encontro a nível estadual.
