Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Buspo de Campos (RJ)
Já no clima da COP 30 importa reafirmar uma questão vital para os que moram em cidades, proteger árvores, bosques urbanos é crucial para evitar a desertificação neste meio, e chegar assim ao nível 5 do protocolo do calor que será apresentado na Conferência do Clima.
Por diversos motivos: especulação imobiliária, projetos como autódromos, ou simplesmente dar visibilidade a centros comerciais tem levado a corte de árvores arbitrários e desmatamento urbano.
Nos preocupa e constitui um problema grave a insegurança pública derivada do crime, mas também a insegurança climática, os ciclones, enchentes, e deslizamentos são igualmente graves e como aconteceu em Petrópolis ceifam vidas por atacado.
A qualidade de vida urbana está sendo prejudicada pelo aumento das temperaturas junto a sua brusca descida configurando uma situação de risco para a saúde pública.
As árvores não são apenas uma questão de paisagismo urbano embora deem. Beleza e boniteza as cidades, mas um elo importantíssimo na trama e teia da vida, pois fortalecem ecossistemas e garantem a pureza e dinâmica respiratória.
As árvores são memórias históricas da vida de uma cidade, registros biológicos, e proteção a biodiversidade. Aplicar a serra elétrica sem discernimento e atendendo interesses lucrativos particulares, conforma um ecocídio, uma degradação da vida urbana. Imaginar que poderemos viver numa redoma de vidro artificial em meio a desertos consumindo oxigênio em máscaras será um futuro inviável para as cidades, um futuro sombrio, sem sol e brisas, e sem árvores.
Pensemos na morte por calor da jovem acontecida no show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro e nos milhares de refugiados climáticos mundo afora e na própria cidade de Atafona invadida pelo mar, que estes sinais nos levem a uma aliança com a vida e uma proteção e inclusive plantio constante de árvores no meio urbano. Deus seja louvado!
