A razão de ser e de existir da pessoa está contida na sua identidade, nos seus gestos e ações e práticas concretas, trazendo como consequência a alegria e a felicidade da vida. É uma festa permanente, com apoio numa consciência de fé.

A vida do cristão acontece sob a ação de símbolos e gestos, que trazem consigo significados, revelando a ação do amor de Deus para com o seu povo. Vemos isto nos nossos momentos festivos e celebrativos, como acontece numa festa de casamento.

O perfil do cristão caminha no mundo marcado pela retidão, pela justiça e  fidelidade. Mesmo na diversidade entre as pessoas e entre os dons, há um esforço constante de unidade, procurando não excluir ninguém, lutando para a conquista do bem comum e o valor da naturaza.
Na identidade cristã é importante superar as distinções raciais, sociais e nacionais. A unidade não significa uniformidade, mas complementariedade rica e saudável. As pessoas não podem ser feridas nas suas originalidades, no seu próprio ser.

É fundamental ter em vista que cada pessoa tem uma história real de vida, tem um modo todo próprio de ser, de falar e de agir na construção do bem comum. A identidade pessoal corrobora com a identidade coletiva.

A humanidade busca sempre usufruir da festa da vida, daquilo que lhe faz feliz, mas nem sempre está preparada para isto. Muitos estão desligados dos compromissos que alimentam a qualidade da festa. Faltam a sensibilidade, a solidariedade e a justiça.

Encontramos pessoas que vivem na opulência total e no esbanjamento desmedido, sem escrúpulo e temor de Deus. Há uma insensibilidade ética em relação ao todo, buscando interesses injustos, violentos e até criminosos. Isto estraga a ação dos bem intencionados.

Têm identidade feliz aquelas pessoas que conseguem ter o sabor da sabedoria divina, a bondade, a verdade, o cuidado com a vida e com as pessoas, com o meio ambiente, com a água e com a terra. É preciso mudar aquilo que dificulta uma vida saudável e cheia de esperança.

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