Ontem, na Basílica São Paulo Fora dos Muros, o Papa Bento XVI inaugurou a XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com a celebração eucarística. O tema deste Sínodo é A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Participam 253 padres sinodais: 51 da África, 62 da América, 41 da Ásia, 90 da Europa e 9 da Oceania. Além deles numerosos especialistas e auditores, homens e mulheres, assim como delegados fraternos das demais igrejas e comunidades eclesiais.
O Sínodo dos Bispos é uma instituição permanente da Igreja, criada pelo servo de Deus Paulo VI, em 15 de setembro de 1965, em resposta ao anseio dos Bispos no Concílio Vaticano II (1962-1965), de manter vivo o espírito da colegialidade. A origem da palavra sínodo é grega e significa “caminhar juntos”.
Um sínodo é um encontro religioso ou assembléia na qual alguns bispos reunidos com o papa têm a oportunidade de trocar informações e partilhar experiências com o objetivo comum de buscar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal. O sínodo representa o episcopado católico e tem como tarefa ajudar o papa no governo da Igreja universal dando-lhe seu conselho. A principal característica do Sínodo dos Bispos é o serviço à comunhão e à colegialidade de todos os bispos com o papa.
As sessões de trabalho do sínodo começam nesta segunda-feira com uma meditação do papa. Pela manhã os padres sinodais farão suas intervenções e à tarde haverá cinco palestras sobre a relação com a Palavra de Deus nos cinco continentes. O primeiro dia de trabalho será encerrado com as intervenções do rabino chefe de Haifa (Israel) Shear Yashyv Cohen, e do biblista, cardeal Albert Vanhoye.