A teologia da unidade

Nas últimas décadas muito se passou no campo do ecumenismo. Hoje vemos que o decreto Unitatis redintegratio foi pioneiro em muitas coisas; profético em algumas;

surpreendido por outras. É pioneiro ao ensaiar uma eclesiologia de comunhão e introduzir oficialmente a Igreja Católica no diálogo ecumênico. Profético quando assume os esforços de diálogo já iniciados e qualifica as demais igrejas como comunhões batismais. Surpreendido pela autonomia de algumas esferas do diálogo, bastante livres em relação às instituições confessionais; pelos fatores não-teológicos que desafiam o caminho da unidade; e até pelo pentecostalismo moderno. Muito poderíamos dizer a respeito disto. Mais ainda se considerarmos o largo horizonte que o ecumenismo vislumbra atualmente, com seus sinais de tempestade ou bonança, de brisa ou ventania. Diante disto, fizemos uma escolha. Por método, sim. Mas também pelo cuidado. Este decreto conciliar é complexo. Diz mais do que parece dizer à primeira vista. Apesar do tempo transcorrido, ele é atual e toca a sensibilidade de muitas Confissões cristãs. Como lê-lo? E que passos nos fizeram chegar à presente
contribuição?

Primeiro passo: perceber, no largo horizonte ecumênico, algumas questões específicas e particularmente exigentes como a eclesiologia, os sacramentos e o reconhecimento dos ministérios.

Segundo passo: tendo isto presente, ler o documento a partir de sua própria lógica, para colher o que ele diz e o que nos permite dizer.

Terceiro passo: articular teologicamente os conteúdos colhidos, na perspectiva de esclarecer as questões visadas (eclesiologia, sacramentos, ministérios), para a
edificação da Igreja Una.

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