Dom Antônio Muniz abriu a porta esquerda da catedral metropolitana
A arquidiocese de Maceió (AL) realizou a abertura da Porta Santa da Misericórdia, na catedral metropolitana, no último domingo, 20 de dezembro. A celebração ocorreu na Igreja São Gonçalo, no bairro do Farol.
O arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz, fez um gesto simbólico ao abrir a porta esquerda da Igreja, seguindo um rito especial preparado pelo Pontifício Conselho para Nova Evangelização e aprovado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Segundo o bispo, a escolha em abrir a porta esquerda faz referência ao pecador arrependido. “A entrada será pela porta esquerda devido ao pecado que entorta o pecador. E que ao sair pela porta perdoado, deixará de ser torto”, afirma dom Antônio.
A missa foi celebrada logo após a abertura da Porta Santa.
“Muito lindo e emocionante. Abre-se para a gente aqui também, assim como fez o papa em Roma, a Porta da reconciliação com o próprio Deus, àqueles que se arrependem de seus erros. Será um ano de muita alegria pra todos nós”, disse um fiel.
Ano Santo da Misericórdia
“Sede misericordiosos como o Pai”. Este é o lema do Ano da Misericórdia que teve início no dia 8 de dezembro desde ano, na Solenidade da Imaculada Conceição, e se concluirá em novembro de 2016. O Ano extraordinário foi convocado pelo papa Francisco durante celebração da penitência, na basílica de São Pedro, no Vaticano. “Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual, e devemos fazer este caminho. Por isso decidi proclamar um Jubileu Extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”, disse o papa.
A iniciativa de Francisco convida ainda os fiéis do mundo inteiro a celebrarem o Sacramento da Reconciliação. De acordo com o comunicado da Santa Sé, a abertura do jubileu aconteceu no 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II e “adquire um significado particular, impelindo a Igreja a continuar a obra começada pelo Vaticano II”.
Com informações e foto da arquidiocese de Maceió