Amor, vocação e santidade na família! 

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

 

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! No segundo Domingo do Mês Vocacional, como Igreja, comunidade de fé em oração, queremos louvar e agradecer a Deus, nosso Pai, pela vida de nossos pais e pela vocação ao matrimônio. 

Quando nos referimos ao matrimônio, temos presente a família, dom de Deus para a humanidade. A Igreja, no Brasil, nos convida a participar da Semana Nacional da Família, que acontecerá nos 13 a 21 de agosto, e tem com o tema: “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”. É uma oportunidade para nos colocarmos diante do Senhor e rezarmos pela nossa família, pelas realidades que desafiam o “amor familiar”, com as provações que nos levam a agradecer, sorrir e muitas vezes também chorar pelas incompreensões e desilusões que ferem o amor e a dignidade das pessoas no ambiente familiar. 

Na nossa peregrinação nesse mundo, a presença da família e do “amor familiar”, é fundamental, não só no acolher a vida, mas principalmente no cuidar da vida em todas as etapas, ajudando cada um a descobrir a sua vocação, para que possa desenvolver seus dons e talentos e colocá-los a serviço da humanidade.   

Quando encontramos realidades familiares fragilizadas, pela ausência do “amor familiar”, podemos perceber também a dor causada pelo abandono e pela indiferença que leva ao sofrimento e à solidão, além das cicatrizes de vidas feridas no corpo e na alma. A família precisa continuamente alimentar as relações familiares, através do diálogo, do perdão e da compreensão, para descobrir a graça e a força da presença do amor de Deus no “amor familiar”, para perceber que também na família é possível viver o dom divino da “vocação”, e nela percorrer um “caminho de santificação”, através dos pequenos acontecimentos de cada dia, que dão sentido à nossa vida, e à vida das pessoas que fazem parte da nossa família e da comunidade.  

Que o Senhor, Pai de bondade, abençoe e proteja os nossos pais e as nossas famílias, e fortaleça com a sua graça o “amor familiar”, para que as famílias sejam, cada vez mais, espaço de amor, do cuidado da vida, de missão e santificação dos pais e dos filhos. 

 

 

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