Assessores da CNBB estudam instrumento de trabalho do Sínodo para a Amazônia

Os assessores da CNBB tiveram um momento de estudo do Instrumento de Trabalho do Sínodo para a Amazônia. A atividade, realizada na sede da entidade, em Brasília (DF), na manhã desta sexta-feira, 9, foi conduzida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência, dom Joel Portella Amado.

Dom Joel e assessores da CNBB | Foto: CNBB/Daniel Flores

A iniciativa atende a um pedido dos bispos da região Amazônica para que a CNBB promovesse o estudo do texto, oferecesse uma contribuição e ajudasse de modo que a Igreja no Brasil como um todo assuma “o Sínodo como seu”.

Dom Joel explicou que a dinâmica do encontro foi proposta pela Presidência da CNBB, sob orientação do arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da entidade, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Os assessores foram convidados a partilharem seu olhar em relação ao instrumento de trabalho apontando os pontos considerados importantes e quais as lacunas observadas.

“Cada assessor deu sua opinião, nós fomos encontrando elementos em comum nas duas perguntas e esse relatório depois vai para dom Walmor, que vai participar, no final do mês, da reunião em Belém (PA)”, explicou dom Joel, citando o Encontro dos Bispos da Amazônia, marcado para os dias 27 a 30 de agosto, na capital paraense.

O relatório com a síntese das partilhas do encontro deve apontar a riqueza da realidade amazônica e o desafio de equilibrar o anúncio de Jesus e o respeito às culturas e tradições locais, explicou dom Joel, que ainda ressaltou a “alegria do processo sinodal e da forma com que ele tem sido feito, em consulta”, assim como o Sínodo para a Juventude.

De acordo com a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), no Brasil foram realizadas 24 assembleias, 7 fóruns e 151 rodas de conversas no processo de escutas para o Sínodo deste ano.

Dom Joel Portella Amado | Foto: Daniel Flores

Riquezas e desafio
Dom Joel destaca que o grupo, composto pelos subsecretários e assessores de Comissões da CNBB, constatou que a Amazônia tem muito a oferecer “através dos seus povos, das suas culturas, da relação com as pessoas, da relação com a natureza tem muito a oferecer a este mundo que aí está, com um modelo de vida que não devasta, que não destrói, que respeita, que cria comunhão e laços entre as pessoas, com a natureza e com Deus”.

Na segunda pergunta, o grupo percebeu “o desafio de se pensar de forma equilibrada a apresentação de Jesus e o respeito às culturas e tradições locais”.

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