Consolidando a política de qualificação de seus recursos humanos, a CNBB tem incentivado a formação de seus assessores. Alguns desses assessores estão vinculados ao mestrado e doutorado em Teologia da PUC-Rio. Nesta última semana, por exemplo, eles estiveram no Rio de Janeiro para realização de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa do Departamento de Teologia.

Na ocasião, foram recebidos pelo reitor da PUC-Rio, padre Anderson Antonio Pedroso, e visitaram a Igreja Sagrado Coração de Jesus da Igreja da Universidade. O encontro contou também com a presença do padre Arnaldo Rodrigues, assessor de Comunicação da CNBB, pároco da PUC Rio e professor da Universidade.

Trabalho interdisciplinar

Durante o encontro, padre Arnaldo destacou que o principal objetivo do encontro foi conhecer melhor as áreas de atuação de cada um dos assessores da CNBB, apresentando a universidade como um espaço de acolhimento e colaboração para as Comissões da Conferência:

“A ideia central foi reforçar a importância de um trabalho integrado e interdisciplinar, onde a PUC-Rio possa oferecer suporte em pesquisas e projetos que atendam às demandas da Igreja e da sociedade brasileira’, contou.

Ainda segundo ele, a universidade colocou à disposição suas diversas áreas de pesquisa e conhecimento para criar um ambiente de colaboração mútua, com vistas a contribuir de maneira mais eficaz às Comissões da CNBB.

Portas para o diálogo

Dom Nereudo Henrique, bispo auxiliar de Olinda e Recife e ecônomo da CNBB, ressaltou a relevância do encontro, que, segundo ele, abriu portas para um diálogo enriquecedor sobre as ações de ambas as partes:

“Foi uma oportunidade para conhecer a história da PUC e suas iniciativas, como os projetos relacionados à ecologia integral e energias renováveis, alinhados às propostas do Papa Francisco na Encíclica Laudato Si,” disse.

A troca de experiências também incluiu reflexões sobre como a CNBB pode colaborar com a universidade em diversas áreas, especialmente nas Comissões que têm impacto direto na sociedade. Irmã Irene Santos, assessora da Comissão Especial para a Amazônia, que também esteve presente, fez questão de agradecer à equipe da PUC pela receptividade e destacou a importância do momento vivido:

“Este encontro nos aproxima ainda mais do mundo acadêmico, permitindo que a CNBB se insira de forma mais concreta nas discussões e soluções acadêmicas que impactam a nossa missão”, disse.

Trocas de experiências

O reitor da PUC-Rio, padre Anderson Antonio Pedroso, por sua vez, enfatizou a importância da presença dos assessores da CNBB como alunos da PUC. Ele apontou que a universidade se enriquece com a troca de experiências e conhecimentos, destacando que a PUC não é apenas um local de ensino, mas também de produção de conhecimento científico avançado.

“Estamos comprometidos com a formação não só em termos acadêmicos, mas também com um compromisso com a sociedade e a Igreja. Queremos proporcionar um ambiente de aprendizado mútuo, onde a CNBB e suas Comissões possam, através da pesquisa, refletir sobre questões atuais e urgentes”, afirmou.

O reitor também fez questão de ressaltar a missão da universidade como um serviço tanto à Igreja quanto à sociedade. Ele destacou que a PUC está aberta a trabalhar de forma interdisciplinar com as Comissões da CNBB, oferecendo não só conhecimento, mas também a possibilidade de colaborar com soluções concretas para as questões que afetam o Brasil e o mundo. A universidade, conforme apontou, se coloca à disposição para colaborar com a CNBB em projetos de pesquisa, desenvolvimento e discernimento que possam realmente impactar a vida das pessoas.

O encontro, que foi encerrado com um almoço de confraternização, representou não apenas um passo importante para a aproximação entre a PUC-Rio e a CNBB, mas também uma oportunidade de fortalecer o compromisso com a missão de servir à Igreja e à sociedade de maneira conjunta. “O encontro reflete o desejo da universidade de ser um centro de diálogo e inovação, buscando sempre a integração entre as ciências e o compromisso com os valores humanos e cristãos’, finalizou o padre Anderson Antonio Pedroso.