Aconteceu entre os dias 22 e 26 de janeiro, no centro de treinamento Dom João Batista, na arquidiocese de Vitória (ES), a 9ª Jornada de Estudos e 35ª Assembleia da Associação de Liturgistas do Brasil (ASLI), com o tema “Formação Litúrgica: Desejos, Linguagens, Caminhos”, desenvolvido em conferências, seminários e comunicações científicas.
Entre os participantes, quase oitenta, estavam presentes os três assessores da Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A comissão entende que é essencial os assessores estarem junto às instâncias de formação da vida litúrgica do Brasil.
De acordo com o assessor da Comissão, frei Felipe Marques (Na foto, o primeiro da esquerda para direita), o rico conteúdo despertou momentos de importantes reflexões a partir do resgate histórico do Movimento Litúrgico, desenvolvimento da formação litúrgica segundo a Sacrosanctum Concilium, Interdisciplinariedade da Liturgia, aspecto tridimensional da sua formação (acadêmico, pastoral e virtual) e Mistagogia enquanto método.
“As linguagens musical, simbólica, ritual e espaço-temporal da liturgia foram discutidas em seminários e as comunicações apresentaram temas de aprofundamento nas direções teológica e pastoral”, informou
Para frei Luis Felipe, assessor de pastoral litúrgica, a articulação com os liturgistas dos Brasil e a comunhão com as entidades que promovem a formação litúrgica são projetos pastorais da comissão de liturgia. “Conhecer as reflexões propostas pela ASLI e as preocupações dos liturgistas comprometidos com a unidade eclesial animam o nosso serviço e dedicação. A seriedade, a honestidade intelectual dos membros e a paixão que manifestam pela liturgia são marcas fundamentais para apoiarmos a ASLI e os seus inúmeros trabalhos”, destacou.
Comunhão, participação e missão
Seguindo este caminho, a maioria dos membros que compõem a equipe de reflexão dos três setores são sócios da estimada Associação. Que o Mistério da liturgia, vivenciado nos ritos e nas preces, ajude-nos na comunhão, na participação e na missão.
O assessor de música litúrgica da CNBB, padre Jair Costa (no meio, na foto acima), destaca que o entrosamento fraterno do grupo de músicos, a preparação prévia do repertório e os ensaios com os instrumentistas e cantores foi fundamental para criar um clima celebrativo eficaz, a fim de que o Mistério celebrado fosse experimentado pela assembleia, através do canto.
Para Raquel Schneider, assessora do Setor Espaço Litúrgico (na foto acima), os momentos prévios de preparação, discussão do espaço e do simbólico no espaço, a execução do projeto e as adequações durante a jornada permitiram a experiência concreta de um laboratório litúrgico, onde as percepções, o diálogo fraterno e o respeito contribuíram para que o espaço celebrativo se tornasse imagem da assembleia onde o Senhor se manifesta.
O bispo de Bonfim e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, dom Hernaldo Pinto Farias participou remotamente em uma transmissão ao vivo e incentivou o grupo a progredir na reflexão e no aprofundamento dos processos formativos. “Com certeza, a experiência eclesial vivenciada nesses dias marcou a vida de todos os participantes, inspirando-nos a perseverar com alegria no caminho da formação litúrgica”, sintetizou frei Felipe.