Todo processo da evangelização começa com a catequese. Os primeiros evangelizadores são os catequistas e toda catequese começa na família, com os pais, se estende pela comunidade nos catequistas e atinge toda a ação da Igreja. Não há verdadeira família sem pais catequistas, como não há comunidades verdadeiras sem um número razoável de catequistas. Não há Igreja verdadeira sem catequese.
Neste último domingo de agosto em que celebramos o Dia do Catequista, queremos refletir sobre a vocação do catequista. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça, dom de Deus.
No dizer de Dom Eugênio Rixen, Presidente da Comissão para Animação Bíblico-Catequética, Catequista “é aquele que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através de sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado (…) O ser e o saber do catequista sustentam-se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o Senhor está presente, é fiel”.
Toda ação catequética é uma experiência do discípulo missionário que encontrou Jesus Cristo, por Ele se encantou e o segue fielmente no caminho do discipulado, cheio de desafios que o fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias. É justamente este espírito animador e alegre que caracteriza a vocação de tantos e tantas catequistas presentes em nossas comunidades, que testemunham a alegria de serem discípulos missionários de Jesus Cristo.
“Catequista, você é especial para Deus! Sua vocação foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações de seus filhos e filhas com a mensagem da Vida: Jesus Cristo. Sabemos das dificuldades que enfrenta para realizar a sua missão, mesmo assim teimosa e dedicadamente prossegue neste peregrinar de partilha, de despojamento e aprendizagens” (Dom Eugênio).
Catequista, nesse dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, famílias e comunidades que agradecem, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz, de forma única e original, a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.
Querido(a) catequista! Como bispo, em nome da nossa Igreja Diocesana, digo: Parabéns e Muito Obrigado! Desejo que a força e a luz da Palavra e do Espírito Santo continuem a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário! A bênção amorosa do Pai, que cuida com carinho de seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação do discípulo missionário, esteja na sua vida, na vida da sua família e comunidade hoje e sempre. Amém.