Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 17 de março, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a reunião de Avaliação Gerencial Mensal (AGM), inciativa prevista no novo processo de gestão por resultados que vem sendo implementado na instituição desde o segundo semestre de 2021.
De acordo com o consultor de gestão de processos na CNBB, José Bezerra Luna, nesta nova forma de gestão, cada setor estabelece por trimestre os objetivos da sua área de forma integrada com os demais setores, define indicadores de desempenho e metas, além de construir planos de ação para que os resultados sejam alcançados.
“O objetivo desta reunião é que os coordenadores de cada departamento apresentem o seu painel de indicadores, objetivos, o que atingiu, o que não e por que não atingiu e o que vai ser feito em termos de desempenho para corrigir os rumos. A cada três meses os resultados são melhorados e qualificados para o semestre seguinte e começa a proposição de novos objetivos para uma melhoria continua”, disse.
O processo começou inicialmente com quatro departamentos da CNBB (Tecnologia da Informação, Gestão de Pessoas, Contabilidade e Financeiro) foi expandido, depois, para a Gestão do Patrimônio e agora para os setores de Manutenção, Governança e Projetos Sociais. Outros departamentos da entidade serão envolvidos nos próximos meses.
Profissionalismo e gestão por resultados na CNBB
A coordenadora do Departamento de Gestão de Pessoas da CNBB, Eliane Scapini Janes, avalia como muito importante a nova forma de gestão. Segundo ela, trata-se de uma oportunidade de conhecer as outras áreas e saber como pode melhorar o próprio trabalho que também influencia no trabalho do conjunto.
“Essa reunião veio para melhorar nossos resultados e para caminharmos juntos, com trabalho em equipe, tendo em vista a melhora dos resultados da CNBB”, disse.
De acordo com o subsecretário adjunto geral da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, a gestão por resultados facilita a integração das diversas equipes, permite que cada uma conheça os processos das demais, o que facilita muito, em sua avaliação, a dinâmica e otimização dos processos.
Ele reforçou que todo este trabalho está sendo feito em vista da prestação de um serviço de excelência, qualidade e competência na CNBB. “O fato de prestamos um serviço eclesial não nos isenta de menos profissionalismo”, disse. Por outro lado, o padre reforçou que é necessário que o serviço seja prestado sem perder a mística da comunhão eclesial.
O ecônomo da CNBB, monsenhor Nereudo Freire Henrique, aponta que o novo modelo de gestão permite que cada coordenador de departamento e setor tenha o conhecimento de tudo aquilo que está acontecendo dentro da instituição. “Isto sinaliza para uma maior aproximação e colaboração entre os setores. Isto facilita e sinaliza muito bem para o planejamento que acontece de forma participativa. É possível identificar os bons resultados como também os limites, sempre acontecendo as correções entre uma reunião e outra”, avalia.
O ecônomo da CNBB aponta os ganhos para a instituição com cada setor executando o que foi planejado, o que gera resultados também para as pessoas beneficiadas indiretamente. “No caso da CNBB, ela tem o propósito da Evangelização. Uma boa administração é um suporte para o trabalho pastoral”, reforça.
Segundo o consultor de gestão de processos na CNBB, a implementação do novo modelo de gestão é muito desafiadora porque trata-se de uma mudança de cultura, na qual de maneira objetiva os departamentos da CNBB são levados a interagir com os demais, processo no qual, querendo ou não, é necessário expor e mostrar os resultados do trabalho para os demais setores de uma maneira muito clara e transparente.