Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
No contexto do 8º Encontro Nacional do Laicato do Brasil, reunido em Aparecida São Paulo, nos dias19 a 22 de junho de 2025, com o tema : Cristãos leigos e leigas, peregrinos da esperança, agindo na história, a serviço do Reino; será celebrado o marcante jubileu de criação do CNLB (Conselho Nacional de leigos(as) do Brasil ).
Fruto maduro do Concílio Vaticano II, herdeiro de dois organismos criados em 1970 pela CNBB, o CNL (Conselho Nacional do Laicato do Brasil) e o posterior SNALE (Secretariado Nacional do Apostolado Leigo), após estas duas tentativas e tendo acontecido três Encontros Nacionais em 1972, 1973 e 1974 com cerca de 20 movimentos em outras duas Assembleias destes movimentos realizadas em 1975 e 1976 foi criado o Conselho Nacional dos Leigos, que foi se estruturando gradualmente em Conselhos Regionais e Diocesanos.
Mais que uma questão meramente organizacional estava em pauta a identidade, vocação e misssão dos leigos bem como a sua incidência e papel na Igreja e na Sociedade. Nascia assim um organismo laical, profético e ce democratização, abertura e construção da Carta Magna do país, já seja na apresentação de emendas ou da própria discussão no âmbito eclesial.
Promovendo a cultura do encontro e do cuidado com a vida, defendendo o direitos a vacinação e a saúde pública junto a sociedade do bem viver e conviver. Nos últimos tempos retomando a participação do Laicato, na Asembléia dos Organismos no Povo na CNBB, nas Assembleias Continentais, e Regionais do Laicato. Fazendo acontecer num processo de muita intervenção das dioceses e dos grupos o Ano do Laicato precedido da aprovação do Documento n* 105, um texto escrito com muitas contribuições e inserções que o alargaram e enriqueceram.
Em síntese um Conselho que encarnou o pensamento do Papa Francisco em relação ao Laicato e que o visitou através dos seus representantes. Temos um legítimo orgulho do CNLB, por que fez estrada, abriu caminhos de esperança, testemunhando a força, criatividade e coragem do laicato brasileiro. Vida longa ao CNLB!
