Neste dia o Brasil todo se movimenta, principalmente porque aqui o voto é obrigatório, para eleger os nossos novos representantes, no Estado e no País. O voto deve tornar a Nação mais conforme com a vontade do Senhor, mais justa e fraterna.

O nosso voto deve ser mais ético. Mas o que entendemos com isto? Ele deve expressar, de forma esclarecida e consciente, a nossa cidadania, superando os desencantos com a política, elegendo pessoas comprometidas com o respeito à vida, à família e à dignidade humana.

Podemos colaborar na construção de um país melhor, mais coerente na administração de sua riqueza e de seus bens. Por isto é importante ir às urnas e votar com liberdade, como expressão de fé e cidadania, sabendo do resultado de tudo isto.

A escolha de bons candidatos é como a escolha do bem ou do mal. Isto significa que o voto tem uma dimensão de fé e de presença de Deus. O que está em jogo é a preocupação com o ser humano. Assim, não podemos dar crédito a pessoas hostis à dignidade das pessoas.

A hora é de colocar a confiança em Deus e agir com a força da fé. Muitos eleitos têm sido pessoas inúteis e até perniciosas para o Brasil. Agim com atitudes farisaicas, com aparência de ovelhas, mas com prática de lobos ferozes.

Quem não tem o coração disponível para Deus e para os princípios de sua Palavra, não é apto para representar autenticamente a população. Os seus objetivos, com facilidade, se tornam reducionistas, servindo a si mesmo e a seu grupo de interesse.

A fé e o voto são atitudes pessoais, com postura de liberdade. Aí se fundamentam os parâmetros da vida cristã e cidadã. Votar então com fé, sabendo que este é o caminho da autoridade credenciada e confirmada por Deus.

Não podemos abandonar nossas raízes cristãs nas horas decisivas da vida. Deus está sempre presente se estamos também com ele. É a fé que nos dá lucidez, olhos abertos, confiança e comprometimento com as necessidades do nosso povo.

Dom Paulo Mendes Peixoto

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