Diocese de Criciúma realiza Grito dos Excluídos neste sábado

“Pela vida grita a Terra… Por direitos, todos nós!” – assim ecoa o lema do 17º Grito dos Excluídos, celebrado em todo o Brasil no dia 7 de setembro. Em Criciúma (SC), o Grito será antecipado para amanhã, dia 3. “Queremos que a população conheça a que ele se objetiva e que o Grito ecoe de verdade. Escolhemos o sábado por ser um dia de movimento no centro, seguindo a proposta da coordenação nacional de que a manifestação não permaneça aquém do desfile cívico”, explica a vice-coordenadora diocesana da Pastoral Social, Neca Dagostim.

Realizado por sete paróquias da Comarca de Criciúma, junto a todas as Pastorais Sociais, o Grito inicia às 9h, em frente à Catedral Diocesana, com uma encenação feita por jovens do Rio Maina, acerca do tema da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.

“Depois vamos iniciar a caminhada pela Praça Nereu Ramos, seguindo pelas ruas Floriano Peixoto, Anita Garibaldi e Henrique Lage até a Igreja Matriz Santa Bárbara, onde culmina com a celebração campal da Palavra. Após os gritos que colocaremos, haverá a partilha do almoço entre os participantes”, relata a vice-coordenadora da Pastoral Social.

grito06“Estamos convocando e esperamos que venham, de fato, os ‘excluídos’. Nossa prioridade é trazê-los para dentro do grupo”, enfatiza Neca, que afirma que o convite tem sido intensificado junto às famílias cadastradas pelas paróquias.

Segundo ela, o Grito vem ao encontro do tema da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que tem por lema “A criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22). “Vamos gritar por terra, por trabalho. Vamos gritar também pela natureza e pelos direitos de cada um, pois estamos diretamente envolvidos com o planeta e precisamos sobreviver numa vida saudável, com direitos à saúde, educação e segurança sendo valorizados”.

Outra bandeira a ser levantada durante a caminhada, conforme Neca, diz respeito ao uso de energias limpas e renováveis. A manifestação retoma também temas como moradia no município. “Antes, o déficit habitacional era de 3 mil domicílios, hoje este número já ultrapassou para 5 mil”, acrescenta.

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