Discurso que Bento XVI durante o encontro com o Conselho Especial do Sínodo para a África, na nunciatura apostólica de Yaoundé

É com profunda alegria que vos saúdo a todos, nesta terra de África. Para ela, em 1994, uma Primeira Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos foi convocada pelo

meu venerado antecessor, o Servo de Deus João Paulo II, em sinal de solicitude pastoral por este continente rico tanto de promessas como de prementes carências humanas, culturais e espirituais. Nesta manhã, chamei-o «o continente da esperança». Recordo com gratidão a assinatura da Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Africa, que teve lugar precisamente aqui há 14 anos, na Festa da Exaltação da Cruz, em 14 de Setembro de 1995.

Exprimo a minha gratidão a D. Nikola Eterović, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, pelas palavras que me dirigiu em vosso nome, introduzindo este encontro em terra africana convosco, queridos membros do Conselho Especial para a África. Toda a Igreja olha com atenção para este nosso encontro em vista da Segunda Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que, se Deus quiser, será celebrada em Outubro próximo. O seu tema é: «A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz. “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13.14)».

Agradeço vivamente aos Cardeais, Arcebispos e Bispos membros do Conselho Especial para a África pela sua sábia colaboração na redacção dos Lineamenta e do Instrumentum laboris. De igual modo vos estou reconhecido, amados irmãos no Episcopado, por terdes apresentado, nas vossas colaborações, aspectos importantes da situação eclesial e social actual dos vossos países de origem e da região. Sublinhastes o grande dinamismo da Igreja na África, mas evocastes igualmente os desafios que o Sínodo deverá examinar, a fim de que o crescimento na Igreja em África não seja apenas quantitativo mas também qualitativo.

Confira o discurso na íntegra.

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