O arcebispo de Maceió, dom Carlos Alberto Breis Pereira, recebeu a imposição do pálio arquiepiscopal, no sábado (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida. A cerimônia presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, aconteceu na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres e contou com representantes do clero, religiosos, religiosas, leigos e leigas da Igreja alagoana.
Abençoado todos os anos na Festa de Santa Inês (21 de janeiro), o pálio – derivado do latim pallium, manto de lã – é uma faixa de pano de lã branca em formato semelhante ao “Y” que é colocada sobre ombros dos arcebispos, representando a ovelha carregada pelo pastor. Esse item litúrgico com seis cruzes negras de seda e três alfinetes de gema aciculada é dado aos metropolitas também como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé, no dia 29 de junho, durante a Festa de São Pedro e São Paulo.
“Se faz localmente aquilo que a Igreja universal celebra, ou seja, a entrega do pálio, que é o sinal da comunhão do Papa com o arcebispo metropolitano e com toda a Igreja particular”, destacou dom Giambattista.
Para dom Beto, a experiência foi profundamente marcante. “Pude dizer na celebração que é um misto de alegria com imensa responsabilidade. O pálio não é apenas uma insígnia litúrgica, mas o símbolo de uma responsabilidade. Portar nos ombros as ovelhas, especialmente as feridas, em particular na Igreja arquidiocesana, de ser sinal de comunhão, unidade e empenho missionário”, afirmou.
CNBB Nordeste 2 com informações e foto da Pascom Maceió