Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté (SP)

1 – A vida é dom de Deus. A morte, fruto do pecado. Deus, certamente não queria a nossa morte, como a conhecemos: com medo e até pavor. Uns chegam a maldize-la, outros até afirmam que a vida não tem sentido. Seria vazia um nojo (Sartre, Moravia). Heidegger fala: viver pra morrer (Wie sein wun tode).

2 – De fato, nada mais certa que a morte e nada mais incerto que seu momento. Ela é traiçoeira, principalmente para os que não se preparam para encara-la.

3 – A Igreja lembrando os finados, não quer incutir tristeza diante de nossos entes queridos falecidos. Não quer apenas levar-nos aos cemitérios para depositarmos flores, mas recordar que não devemos esquecê-los. E assim rezamos por eles. Agradecer-lhes pedindo sua intercessão. Todos iremos é questão apenas de tempo, mas a fé, o amor e a gratidão nos mantêm unidos.

4 – Aproximando o dia de todos os Santos, no calendário, dos finados – a Igreja nos quer lembrar, que se a morte é fruto da desobediência, o dia de todos os Santos, nos quer lembrar qual é nossa vocação: a santidade. Do criador viemos, para Ele devemos retornar, realizados.

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