Os Bispos católicos das dez Dioceses de Santa Catarina e das dezoito Dioceses do Rio Grande do Sul estamos em Roma para a “Visita ad Limina”, que a cada cinco anos os bispos fazem ao sucessor do Apóstolo Pedro. São duas semanas de intenso trabalho, de oração e de intercâmbio com os colaboradores mais íntimos do Papa.
O que logo chama atenção é o clima de acolhimento, quase de admiração, dos que presidem as várias Congregações e Pontifícios Conselhos da Santa Sé. Parece que a presença em Aparecida do Norte, por ocasião da 5ª Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, ao lado do contato direto com o povo brasileiro, formou a opinião positiva.
Aqui também se fala de modo natural do Brasil como “a 5ª potência do mundo”. Este fato impõe aos cristãos, de modo especifico à Igreja Católica, uma responsabilidade nova. Isto é, a nova potência mundial testemunhe valores evangélicos, como o respeito à dignidade humana, a justiça social, a solidariedade e uma política internacional de paz.
A Igreja Católica é desafiada a aprofundar a fé dos católicos batizados, mas superficialmente evangelizados. Aqui as novas comunidades surgidas no Brasil são apoiadas e admiradas. Também as pequenas comunidades com seus ministérios.
Há esforço em convencer os bispos que a juventude é prioridade essencial. Como também a presença dos leigos no coração do mundo.
Essencial também a formação de novos padres. Há preocupação pela falta de formadores santos e qualificados.
Aliás, celebramos no Colégio Brasileiro de Roma e confraternizamos com os alunos. Ofereci a Missa pelos nossos seminaristas.
Lembro nosso povo. Deus o abençoe!