O feminismo legítimo conquistou espaços impossíveis de prever antes de Cristo, como direito ao voto, a exercer profissões, e ter voz ativa no mundo. As mulheres, por serem muito intuitivas, sabem que o cristianismo lhes garantiu ares novos. As mais esclarecidas são agradecidas ao Bom Mestre que, contrariamente a todas as pessoas famosas, nunca fez campanha contra elas, nem as colocou em situação infamante ou de desdém. Ao contrário, sempre reconheceu seu grande valor, e sua capacidade de doação. À sombra de Jesus elas se tornaram o símbolo da bondade, da doçura de coração, da garantia de uma boa educação da nova geração. Também levaram otimismo à humanidade, e à eficiência do funcionamento das instituições. Até suas exigências – às vezes nervosas – foram a mola propulsora do progresso contínuo da civilização. Elas impediram a acomodação ao espaço conquistado, e levaram a raça humana para conquistas insuspeitadas. “A mulher sábia edifica a sua casa” (Prov 14, 1). Sem exageros, elas misteriosamente lembram a bondade do Criador.
Mas não vamos entregar-nos a delírios, deixando de lado a realidade da vida. A mulher real pode, pela sua natureza, ser esposa, mãe e grande educadora da nova geração. Mas existe a vertente poluída, pela qual ela pode se tornar egoísta, sem paz, agressiva, e mesmo sem fé. Sim, em vez de querer ser esposa, o plano agora é ser amante sem compromisso. Sua glória não é mais ser mãe, mas praticar a greve do seio. Em vez de ser depositária da vida, manifesta-se favorável ao aborto. A educação monótona dos filhos é entregue a outras pessoas. Esses ensinamentos “novos” vieram do ateísmo, e se caracterizam por serem profundamente anti-marianos. Estão explícitos em algumas revistas, e em novelas sem conta. A mulher precisa voltar a aprender. Com quem ela irá aprender? Exatamente com a mãe de Jesus, a mulher por excelência. Ela, em muitos pontos, se contrapõe a Eva, que foi sem convicções e reforçou para o mau caminho. É olhando para Maria que as nossas moças vão aprender a ser jovens e idealistas. E as mulheres vão aprender dela o que as torna verdadeiramente felizes: ser esposas, mães e educadoras. Ignorar isso é comprar frustrações.