A construção de uma sociedade justa e fraterna passa diretamente pelo voto consciente de cada cidadão.
Votar é um direito e, mais que isso, é um dever cristão que deve ser exercido com a máxima responsabilidade e clareza, sob a luz do Espírito Santo, com discernimento e sabedoria, visando o bem coletivo.
Devemos votar pensando na sociedade como um todo, no bem da coletividade, deixando de lado o ‘eu’, para enxergar o ‘todo’.
Os eleitos serão nossos representantes e responsáveis pela administração pública da nossa cidade, portanto, escolher bem é essencial para o futuro que desejamos.
É preciso que, antes de escolher, saibamos que nosso voto dá poder de decisão àquele ou àquela que for eleito (a) e isso significa que essas pessoas serão nossos representantes nos próximos quatro anos.
Daí a importância de conhecer, avaliar e decidir em quem votar.
Ouçamos atentamente a Voz do Senhor e prestemos atenção nos planos apresentados pelos tantos candidatos e comparemos.
Todos trazemos em nosso íntimo uma lei inscrita por Deus, que nos dá um alerta, como que uma voz a nos chamar à prática do bem em detrimento do mal.
A consciência moral nos dá o discernimento prático do bem e do mal, do certo e do errado, ou seja, nos faz prudentes nas escolhas e nas atitudes, também na hora de decidirmos em quem iremos votar.
Que fique claro em nós: nossas ações refletem o nosso caráter, nosso caráter reflete os nossos princípios e, diante dos princípios cristãos, somos chamados a evidenciar os valores do Reino de Deus também nas eleições, escolhendo com discernimento e sabedoria, embasados na Palavra e nos ensinamentos de Cristo, pois, depois de 2000 mil anos, os Mandamentos são os mesmos e o Evangelho também.
Eleitores e eleitos, todos somos responsáveis por manter a sacralidade inalienável da dignidade humana recebida do Criador: somos semelhantes a Ele e essa Graça nos faz todos irmãos, responsáveis uns pelos outros.