Grupo de assessores da CNBB esteve reunido na manhã desta segunda-feira

Na pauta do encontro, Assembleia Eclesial da América Latina, Novo Estatuto da CNBB, Ano Vocacional e Campanha da Fraternidade 2022

O Grupo de Assessores (GA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 24 de maio, para seu encontro mensal. Na pauta do encontro de hoje, a Assembleia Eclesial da América Latina, o Novo Estatuto da CNBB, o Ano Vocacional de 2023 e a Campanha da Fraternidade 2022, além de comunicados.

A reunião foi coordenada pelo subsecretário adjunto de Pastoral, padre Marcus Guimarães e teve início com uma oração conduzida pela assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, irmã Sandra Regina Amado, que colocou como intenção a realidade do Sudão do Sul, tema da próxima Jornada de Oração e Missão da CNBB, no dia 1º de junho.

A mística do momento oracional contou com leitura da Palavra de Deus, orações e vídeos, por meio dos quais os assessores puderam saber mais sobre o que ocorre na região, com crianças-soldados, busca pela promoção de educação, ataques a religiosos.

Assembleia Eclesial

Na sequência da reunião, os participantes abordaram a preparação para a Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, promovida pelo Conselho Episcopal Latino Americano (Celam). O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, convidou os assessores à reflexão sobre os destaques, enfoques e lacunas no conteúdo do Documento do Caminho, o texto que baseias as reflexões para o encontro continental marcado para novembro.

Os assessores partilharam suas impressões, destacando a retomada das reflexões da Conferência de Aparecida (2007). Mas pontuaram a ausência da dimensão das comunidades eclesiais missionárias, como configuração eclesial; a necessidade de destacar a animação bíblica da Pastoral, a formação dos Discípulos Missionários e a iniciação à vida cristã, processos já iniciados no Brasil.

Segundo dom Joel, “a grande contribuição que o Brasil pode dar [à Assembleia Eclesial] é a de uma Igreja que se constrói numa rede de pequenas comunidades”. E aquilo que se fala das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no Documento de Aparecida, pode ser uma indicação para a Igreja toda.

A contribuição do Brasil continua sendo preparada com as comissões da CNBB animando o processo de consulta, mesmo no tempo curto destinado a essa etapa da Assembleia Eclesial.

Novo Estatuto

Na construção do Novo Estatuto da CNBB, os assessores vão contribuir novamente com observações a respeito do trabalho desenvolvido pelas respectivas Comissões Episcopais. “O trabalho agora não tenta perscrutar os princípios. A proposta é que agora escutemos o que a prática do trabalho com as comissões reclama de normativa no estatuto”, explicou o assessor do Setor Universidades da Comissão para a Cultura e a Educação da CNBB, padre Danilo Pinto dos Santos, que colabora também na comissão que prepara o novo estatuto.

Na próxima segunda-feira, os assessores devem discutir as questões propostas no documento enviado para esta última fase de consultas antes do encaminhamento do material para os canonistas.

 

Ano Vocacional

Os assessores da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, padre João Cândido e Juarez Destro, apresentaram algumas propostas para o Ano Vocacional de 2023 e abriram espaço para contribuições dos demais assessores. Eles esclareceram que o Ano Vocacional é um momento para toda a Igreja no Brasil e informaram da participação de representantes de todas as Comissões Episcopais tanto na Comissão Central do Ano, quanto nas comissões de trabalho – até o momento, definidas em quatro equipes: Teológica, Subsídios, Liturgia e Canto, e Comunicação.

Também na pauta do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da próxima quarta-feira, o Ano Vocacional ainda terá as definições de data de início, tema e lema. A Comissão preparatória acredita que definição do tema passa pela reflexão sobre o contexto da caminhada atual da Igreja, e do contexto sociail marcado fortemente pela pandemia da covid-19. Além disso, se pretende aglutinar todas as comissões, organismos, pastorais, movimentos, comunidades, estados de vida, e, ao mesmo tempo, permitir que cada um possa trabalhar o tema na promoção e na vivência de sua vocação específica.

Campanha da Fraternidade 2022

O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, apresentou durante a reunião do GA desta manhã, a estrutura do texto-base da Campanha da Fraternidade 2022, cujo tema é Fraternidade e Educação. O material está em sua terceira versão, que já conta com introdução; perspectiva bíblica, correspondente ao “ver” na metodologia “Ver, Julgar e Agir”; e discernir, iluminar e escolher, correspondente ao “julgar”.

O texto foi enviado aos assessores para que indiquem ausências, acréscimos e indicações para o trecho do “propor”, que corresponde ao “agir” do texto-base da CF 2022. A partir da definição do texto-base, o material será encaminhado para a preparação dos outros materiais de reflexão e oração para a Quaresma de 2022.

Padre Patriky também apresentou as propostas de identidade visual que chegaram para o concurso. Os assessores indicaram algumas que mais agradaram. A escolha definitiva será feita pelos bispos.

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