Mês Missionário: jornalista Nazaré Soares, missionária leiga, partilha sua experiência de sete meses em Moçambique

A leiga missionária Nazaré Soares, da arquidiocese de Aparecida (SP), regressou recentemente de uma experiência de sete meses na missão em Moçambique. A jornalista foi para a região de Dombe, que fica na diocese de Chimoio, onde está instalada, desde 2006, a Fazenda da Esperança, comunidade terapêutica católica que acolhe dependentes químicos e outros vícios. Na missão existem as unidades masculina e feminina de recuperação.

Nazaré Soares. Foto: arquivo pessoal

Em entrevista à Cleide Barbosa da rádio 9 de Julho, da Arquidiocese de São Paulo (SC), Nazaré contou que conhecer Moçambique era um desejo antigo e no início de 2020 recebeu o convite do frei Hans Stapel e do Nelson Giovanelli Rosendo dos Santos, fundadores da Fazenda, para fazer uma missão de divulgação da fazenda durante um mês no país Africano. A experiência seroa de meados de março até meados de abril.

“Eu recebi esse convite que veio de encontro com o sonho que eu tinha de conhecer Moçambique, imediatamente eu aceitei e uma missão que era para ser durante um mês acabou se estendendo para sete meses no país”, relata.

Além das unidades da Fazenda Esperança, em Dombe existe ainda o Centro Infantil Chitaitai, internato para 200 jovens e escola para 900 alunos. Há décadas institutos religiosos do Brasil enviam religiosos e religiosas para Moçambique. A população em geral é muito carente, eles têm necessidades de tudo, principalmente das ações básicas como saúde, educação, nutrição e cidadania. A língua mãe é o português, mas o dialeto mais falado  na região é o “Tindau”.

Confira a íntegra do bate papo de Cleide Barbosa com a jornalista Nazaré Soares:

Nazaré gostaria que você iniciasse se falando para gente como é que despertou esse desejo, como é que surgiu o convite para essa experiência em Moçambique?

Desde criança eu tenho um sonho de conhecer, tinha um sonho na verdade de conhecer, o país Moçambique. E esse ano eu recebi um convite da presidência da Fazenda da Esperança, dos fundadores na verdade, o frei Hans e o Nelson Giovanelli, que são os presidentes, os fundadores da Fazenda Esperança e eles me convidaram.

Então, foi no início desse ano que surgiu o convite para você conhecer a fazenda da Esperança. Essa Fazenda já existe em mais de 80 países e ela trabalha com a reabilitação de pessoas dependentes químicos, né Nazaré?

Eu recebi o convite para fazer uma experiência missionária. A Fazenda da Esperança está em Dombe, em Moçambique. Lá existe a fazenda feminina e a fazenda masculina. Pós Ciclone, que aconteceu em março do ano passado, a fazenda voltou para um processo para começar a acolher meninas que são dependentes químicas. Então, o frei e o Nelson, os fundadores da Fazenda, eles acabaram me convidando para fazer essa missão, essa missão de divulgação da Fazenda durante um mês, em Moçambique. Eu ficaria na verdade na metade de março para metade de abril, em Moçambique fazendo essa missão. Então, eu recebi esse convite que veio de encontro com o sonho que eu tinha de conhecer Moçambique, imediatamente eu aceitei e uma missão que era pra ser de durante um mês acabou se estendendo para sete meses no país.

Como é que é a situação social em Moçambique? A gente sabe que é um país que tem muitas riquezas naturais, tem pedras preciosas e é o motivo também da violência que muitos missionários reportam que acontece lá. Você acompanhou isso?

Eu fiquei um pouco distante dessa realidade. Eu estava mais no centro do país, em Dombe. Recentemente aconteceram alguns ataques mesmo lá em Dombe, que a polícia, os militares não sabiam dizer ao certo se eram por conta da questão política, porque é muito forte a questão política lá, o embate político e também essa outra questão, mas é uma região que acontece em Cabo Delgado. A gente tinha pouco o reflexo disso. Então, quando eu sai de Moçambique, ainda estava em investigação para saber se a nossa região (Dombe) tinha sido atingida por esses ataques mesmo, que aconteceram na região de Cabo Delgado, nessa guerra entre o país. Existe mesmo esses conflitos mesmo sociais. Eu passei por algumas regiões de Moçambique, fui na diocese de Teti, fiquei na verdade na diocese de Chimoio. É um país pobre, o quarto país mais pobre do mundo, mas é um país rico em Cultura. Você dizia sobre a questão dos dialetos da região que eu estava e pela oportunidade de estar dentro da fazenda. Eu convivi então com meninas de diversos dialetos. A língua mãe é português de fato, mas os dialetos são diversificados de cada região lá. Então, assim é um país muito muito muito rico e a questão do conflito social é muito grande. E repito, a gente presenciou essa questão dos ataques, que ainda está em processo de investigação se de fato são por conta da guerra mesmo, que estava acontecendo, ou conflito político também na região.

Os cristãos também são uma minoria em Moçambique. Há outras denominações cristãs e religiões também. Como é essa convivência?

Como eu fiquei na Fazenda da Esperança, lá também os acolhidos são cada um com sua religião, com a sua cultura também. Então, lá tínhamos pessoas mulçumanas, pessoas católicas, tinham pessoas de outras denominações religiosas. Mas há uma diversificação muito, muito grande, no país.

Então, lá na Fazenda você observou essa convivência de pessoas que professam diversos credos. Essa convivência é bem pacífica?

Interessante que a Fazenda Da Esperança é uma comunidade terapêutica católica. Então, eles convivem muito bem. Os acolhidos acabam também fazendo as mesmas orações católicas, porque lá tem a oração do terço, da reflexão da palavra. Então, assim as pessoas respeitam muito. A realidade que eu tive em Dombe, especificamente, a convivência maior é uma região bem católica. As pessoas participam bastante. Claro que também tem a questão deles acreditarem muito também em feitiçaria. Na verdade, eles acreditam muito nisso, mas predomina também ali na região a questão católica. A religião católica é muito forte. A participação deles é muito grande. Infelizmente, eu não participei de cultos religiosos por conta da Pandemia. Logo que eu cheguei ao país já foram suspensas as celebrações eucarísticas. Então, eu não participei muito com o povo moçambicano. Então, nós temos lá, por incrível que pareça, uma Igreja de Nossa Senhora Aparecida também. Tem muito católicos ali, que participam de forma fervorosa da Igreja. Então, na região que eu estava em Dombe, especificamente, predomina mesmo o catolicismo.

A pandemia mudou totalmente seus planos. Você tinha um planejamento de ficar um mês por lá e creio que isso foi um desafio da missão. Como é que foi para você essa mudança de planos de um mês e ficou sete meses lá?

Eu tinha um projeto de ficar durante um mês lá divulgando a Fazenda nas dioceses para nós acolhermos meninas na casa de Dombe. Mas, acabou que tudo mudou e eu vi um sentido. É que era Deus, de fato, fazendo essa mudança por conta da pandemia. A pandemia foi um, digamos que, um pano de fundo para eu continuar lá em Moçambique. Porque o interessante, Cleide, é que assim quando eu fui para fazer a missão, não tinha meninas na casa, na casa feminina em Dombe. Então nós iríamos reabrir essa casa pós o ciclone, que aconteceu em março do ano passado. Quando eu cheguei logo as fronteiras fecharam, logo foram suspensas as celebrações Eucarísticas, logo tudo mudou. Então, eu fui viver a vida de Fazenda da Esperança mesmo. E foi um desafio muito grande, porque eu nunca na minha vida imaginaria que iria viver uma experiência dessa tão intensa nesse sentido e logo posso. Depois de um mês mais ou menos que eu estava lá, começaram a chegar as meninas na casa onde eu estava, então assim foi mais interessante, mais sentido. Eu vi mais sentido ainda mais! A mão de Deus a respeito disso, porque eu comecei a conviver de fato com as meninas, com as mulheres moçambicanas, porque ela chegaram de diversas regiões do país lá na casa. Hoje tem temos 11 meninas lá na casa, cada uma de uma região, cada uma de uma cultura, cada uma com sua essência, cada uma com sua história e eu no meio delas. Eu brasileira, cheguei e não conhecia ninguém e ter que dividir o mesmo quarto, ter que dividir 24 horas do dia com elas foi uma experiência para mim incrível viver da Fazenda. Nós tínhamos uma rotina que acordávamos muito cedo, fazíamos as nossas orações e íamos para o trabalho. Então, eu vi de fato a experiência de estar nessa casa terapêutica, que foi algo enriquecedor para minha vida a convivência mesmo com as moçambicanas. Interessante que se eu ficasse por um mês, durante o mês, depois eu comecei a fazer análise nesse sentido, eu ia passar por Moçambique. E como eu fiquei sete meses eu vivi de fato Moçambique, mas eu vivi na essência quando vieram com a cultura, comendo da comida do povo moçambicano. Algo que era totalmente diferente da minha realidade aqui do Brasil, algo também que era diferente. Eu nunca tinha convivido tanto tempo numa comunidade assim fechada. Minha vida do Brasil é totalmente diferente, eu moro só, e lá não, eu tinha que viver a vida em comunidade com as meninas. Então, uma experiência assim totalmente de desprendimento, de eu me abrir para um novo, e um novo muito, muito, muito diferente da minha vida aqui no Brasil.

Com certeza foi uma experiência muito enriquecedora para você e para essas meninas também, porque independente da origem, do credo, do dialeto que elas falavam, das experiências, do caminho difícil que elas trilharam até ali, porque todas vêm de uma experiência, mesma drogadição de dependência química.Ppenso que a sua mensagem era a única, Nazaré, uma mensagem que leva a palavra de Deus, uma mensagem universal de libertação, que leva elas ao Cristo, Cristo, caminho, verdade e vida.

Quando eu saí do Brasil, era um sonho conhecer Moçambique e aí eu não imaginava que o sonho, que era bem pequeno, meu sonho era passar por uma experiência Moçambique, mas ele se tornou algo muito grandioso e ,quando eu saí, eu saí no propósito de amar do início ao fim e eu aprendi muito, em tão pouco tempo, amar intensamente Moçambique. Então, lá todos os dias eu buscava um sentido para minha vida vivendo com as meninas, convivendo com as meninas, as histórias são diversas, diversas, diversas, meninas na drogadição, meninas também muito deprimidas, passaram por processos de depressão, de não valorização da mulher mesmo nesse sentido, então eu convivi com diversas histórias. E falando em amor, eu recebi muito amor, mais do que eu dei, e aí eu vi o quanto eu fui pequena e quanto eu retorno grande ao Brasil. Aconteceram várias, várias experiências marcantes lá para mim, mas a experiência maior foram duas na verdade. Teve um dia que eu me deparei com uma jovem de 22 anos que estava no processo de desintoxicação ainda na casa, na Fazenda. Ela estava muito mal. Ela teve vômito, ela estava muito fraca. Eu entrei no quarto dela e, nesse instante, ela passava muito mal. Angélica o nome dela, menina de 22 anos. E eu, particularmente, também tinha uma fraqueza muito grande no sentido de quando a pessoa tinha o vômito perto de mim eu passava mal. Parece bobagem, mas a Angélica passar mal e eu ter que cuidar dela, eu ter que dar banho, limpá-la foi algo que eu e tive que me fazer pequena e tive que tornar e me tornei grande entendendo o que era Jesus abandonado. Essa experiência foi muito, muito marcante da minha vida, cuidar da Angélica e, minha experiência como jornalista era, de fato, contar a história,  dar voz às pessoas que por muito tempo na Rede Aparecida de Comunicação, eu tinha essa função de levar a palavra de Deus, mais do que isso, trazemos gestos concretos de uma Igreja viva que existe aqui no Brasil, e lá em Moçambique, de fato, eu não era uma jornalista, eu era a Nazaré. Eu estava lá convivendo com aquelas meninas sem o meu título de jornalista, mas a Nazaré que estava ali para cuidar e ser cuidada, para amar e ser amada, para receber muito mais do que dar, porque eu recebi do começo ao fim e Angélica ao final de tudo isso me dizia que ali na Fazenda ela encontrava amor, e é isso que a Fazenda da Esperança faz no mundo todo. Ela resgata essas meninas, ela resgata esses homens, resgata essas mulheres, resgata também pessoas de mais idade. Enfim, ela respeita credo, respeita cor, respeita todo tipo de… até mesmo pessoas que estão esquecidas da sociedade. Elas estão ali sendo resgatadas para serem amadas, serem cuidadas e aí quando a gente chega pensando que eu vou amor, aí eu vou amar e foi meu propósito de sair daqui do Brasil, vou amar em Moçambique até o fim. Eu não, eu recebi muito mais amor e amor dessa forma, de forma concreta mesmo, de ter que cuidar, de ter que abraçar, de ter que experimentar a cultura do povo moçambicano. Não foi fácil eu retornar ao Brasil no sentido de meu coração ficou em Moçambique, a convivência com as meninas foi muito incrível. Então assim, Angélica foi uma das que me ensinou muito lá, mas tem outras meninas, com outras histórias e ficarão marcadas para sempre na minha vida. E para você ter uma ideia, Cleide, eu jamais imaginava e eu acho que não teria uma oportunidade, de repente, de presenciar um parto. Eu fui uma vez socorrer junto com os missionários, com a Jordana, responsável lá da Fazenda feminina, mais Edinaldo também, responsável da Fazenda masculina lá de Dombe, ajudar uma pessoa, Amélia de uma comunidade lá, que foi atendida pelo ciclone a ir para o hospital para ganhar bebê e, no caminho, essa criança nasceu no carro e aí eu via um milagre da vida. Então assim, Deus foi muito, muito, muito amor comigo me fazendo sentir as alegrias e as dores, as emoções, tudo do moçambicano. Eu lá em sete meses peguei três malárias, senti na pele a dor do moçambicano. Eu tinha a mínima estrutura, eu tinha estrutura mínima, era estrutura por eu ser brasileira. Então eu tinha um certo cuidado, mas aí eu refleti sobre a questão dos cuidados com o povo moçambicano, descaso com eles por vários motivos, por corrupção. É um país muito rico, mas é um país muito pobre no fato de exploração também. A exploração é muito, muito, muito grande no país. O país tem 47 anos de libertação, mas é um país muito dependente da corrupção, muito preso a isso, aos roubos, a falta de estrutura, enfim. Então, assim eu vivi muita, muita coisa Moçambique que eu, nem nos meus maiores sonhos, nem nunca tentei, imaginei que eu fosse viver em Moçambique e, principalmente, vivi tudo isso porque eu fui a Nazaré, a Nazaré que estava na casa dos meninos ouvindo as histórias deles, estava na casa das meninas convivendo com elas praticamente 24 horas do meu dia, rezando com ela elas, ouvindo as dores as alegrias.  Muitas vezes, muitas vezes, a maioria das vezes, graças a Deus sendo muito pequena e me tornando muito grande após uma partilha, uma conversa, na convivência com elas.

Eu queria que você deixasse uma mensagem a partir da sua experiência para as pessoas que desejam apoiar as missões, ou se desejam doar-se mais ainda as missões. Se vale a pena ser missionário.

Vale muito a pena ser missionário e vale apoiar e acreditar na missão. Mas, mais do que isso, eu acho que vale a pena vivenciar essa experiência. Muitas vezes a gente lê sobre a Fazenda da Esperança, eu lia sobre diferentes missões que aconteciam, conhecia claro com o meu trabalho de jornalista, mais viver essa experiência, estar mesmo onde o povo está é fundamental. Eu acho que assim, todo cristão deve apoiar essas causas. A gente sabe de todas as dificuldades financeiras que o mundo enfrenta, que o Brasil enfrenta, que Moçambique enfrenta, mas eu acho que o pouco com Deus é muito e eu acho que o pouco da nossa vida em doação para uma missão é grandioso porque você sai pensando “vou fazer uma missão”, e na verdade você passa passou por um processo de ressignificação, você passa pelo processo de restauração. Então vale a pena. Foram sete meses que eu viveria tudo da mesma forma, mesma forma e agradeceria da mesma forma todos os dias ao acordar. Eu agradeci a Deus por ter me deixado permanecer em Moçambique, por eu ter vivido em Moçambique, por eu ter morado em Moçambique e, principalmente, pela oportunidade de eu estar na Fazenda da Esperança, uma obra linda, uma obra que não vê cor, não vê raça, não vê opção sexual (sic), não vê nada, simplesmente, enxerga no outro o amor. Então assim, sou grata eternamente pela Fazenda da Esperança, algo que, assim como você disse, os sonhos de Deus são muito, nossa muito, maiores que os nossos planos e eu vivi concretamente. Algo que eu pensava bem pequeno ou passageiro se tornou algo muito grande e eterno na minha vida, eterna da vida dos meus amigos que partilharam comigo essa experiência, vivenciaram comigo, mesmo à distância aqui no Brasil e principalmente as meninas. Eu agradeço assim todo o povo moçambicano, sem exceção, e principalmente às meninas com quem eu convivi lá na Fazenda da Esperança, seja missionária Brasileira, que está lá se lançando em Moçambique, que a Jordana eterno em meu coração e seja também as meninas moçambicanas, as mulheres moçambicanas que me ensinaram muito, muito, muito, muito. Então assim, vale a pena acreditar nas obras de Deus, acreditar nas missões espalhadas pelo mundo e vale a pena acreditar e sentir orgulho dos brasileiros que estão fora se doando, se entregando, cuidando do povo de outra nacionalidade, de outra cultura. Então, se você puder se doar, seja indo fazer uma missão ou seja ajudando financeiramente, ou até mesmo em oração, se permita. Faça, se dê essa oportunidade, porque vale cada segundo a pena e eu garanto por experiência própria é enriquecedor, você mais ganha nessa história do que você mais, na verdade, você acaba ganhando muito mais do que você dando. Eu só ganhei. Ganhei o amor do início ao fim que eu cheguei em Moçambique. A energia eu venho de Moçambique, não como uma África triste, é sofrido sim por causa da nossa da nossa realidade. Mas, é uma África, uma região que exala muito amor. Então, eu venho rica em amor, eu venho rica em crescimento mesmo pessoal. É algo assim inesquecível para minha vida. Então, vale a pena, vale a pena se doar. Eu acho que o que eu tenho para dizer é seja fiel também aos chamados de Deus. Deus me chamou para algo aparentemente pequeno e me deu algo muito, muito, muito, muito grande. Então, espero que você está se sinta tocado a poder evangelizar e na verdade não é simplesmente só falar de Deus, mas é tentar ver a presença de Deus na vida das outras pessoas, nas pequenas ou grandes coisas, seja para o seu vizinho, para seu amigo, seja para o seu irmão, seja, principalmente, para sua família. Então, a gente tem que ser Deus na vida das pessoas porque a gente recebe demais de Deus e a gente precisa contribuir com Ele. Eterna, eterna gratidão à Fazenda da Esperança, à toda presidência, à toda a missão, em particular, à missão de Dombe, que está lá no cantinho de Moçambique, mas que faz toda, toda diferença na vida de milhares de jovens, de mulheres, de crianças, porque a Fazenda ajudou na reconstrução de Dombe pós ciclone. Então assim, vale, vale muito a pena ajudar e reforço, colabore, colabore com esta obra, colabore com outras obras, colabore com que você puder e da maneira que você puder.

* A descrição da entrevista foi parcialmente editada

Você também pode ouvir a entrevista em áudio:

Foto de capa: arquivo pessoal

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