Bento XVI presidiu na tarde de ontem, 16, quinta-feira, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a oração das Vésperas com os universitários das Pontifícias Universidades Católicas de Roma, em preparação ao Natal.
O papa frisou que sente a necessidade de uma nova classe de intelectuais, sublinhando que a universidade é chamada a desempenhar esta função apoiada pela Igreja.
A Basílica de São Pedro estava lotada de jovens que se reuniram em oração com Bento XVI, olhando com confiança para a vinda de Jesus. Neste contexto, o papa mostrou a gruta de Belém como “um itinerário de libertação interior e experiência de liberdade profunda que impulsiona a caminhar em direção a Deus que nos acompanha em nossa vida cotidiana e nos fala no segredo do coração e nas Sagradas Escrituras”, ressaltou o Santo Padre, convidando os jovens a libertar o coração de todo fermento de sofrimento e falsa expectativa. “Deus continua agindo na história e pede para ser acolhido”, disse.
Bento XVI reiterou que “a paciência e a constância cristã não são sinônimos de apatia e resignação, mas são virtudes de quem sabe respeitar os tempos e as maneiras da condição humana”.
“Caminhamos rumo a Belém com o olhar para Deus paciente e fiel, que sabe esperar, que sabe parar e respeitar os tempos de nossa existência. O menino que encontraremos na manjedoura é a manifestação plena do mistério do amor de Deus que ama doando a vida, que ama de forma desinteressada, que nos ensina a amar e que pede para ser amado”, disse ainda o papa.
Falando sobre a passagem do Ícone de Maria Sedes Sapientiae das mãos da delegação universitária africana à espanhola, que marca a peregrinação de Maria por todas as universidades da Espanha, o papa confiou toda a comunidade universitária à Virgem Maria, marcando com os jovens um novo encontro, em Madri, na Jornada Mundial da Juventude de 2011.