Presente em todas as dioceses do Regional Sul 3 para cuidar e acompanhar crianças de 0 a 6 anos, gestantes e famílias, a Pastoral da Criança agora vê o seu trabalho a partir de um novo ponto de vista. Por causa do isolamento social pela pandemia do Coronavírus, o grupo precisa encontrar alternativas para garantir o cuidado das famílias que, neste momento, estão ainda mais vulneráveis.
A coordenadora da Pastoral da Criança no Rio Grande do Sul, Marli Ludwig, explica que a missão da pastoral “é ser a presença do amor solidário de Deus nesse mundo. Para assim continuarmos o caminho da partilha fraterna, da solidariedade, e da fé em foco da vida, que se multiplica de comunidade em comunidade”.
Normalmente, a pastoral realiza três atividades mensais: a visita domiciliar, a celebração da vida e a reunião de reflexão e avaliação. Agora, devido ao isolamento, a pastoral tem substituído as visitas presenciais e as celebrações da vida nas comunidades, para ações de acompanhamento das famílias realizadas a distância, através do aplicativo Visita Domiciliar, WhastApp, mensagens e ligações. Marli explica que este momento gerou uma grande mobilização na Pastoral em todo o Estado, para garantir que as famílias e crianças não se sentissem abandonadas em um tempo de tanta dificuldade.
A luta contra o Covid-19
O aplicativo Visita Domiciliar, que tem sido utilizado pelas líderes da pastoral, também disponibiliza uma capacitação sobre o enfrentamento do Coronavírus, facilitando que as agentes possam ajudar na orientação das famílias acompanhadas para a prevenção e cuidados em relação a doença.
Além das ações de informação e acompanhamento, a Pastoral da Criança tem se envolvido, em todo o estado, em campanhas de arrecadação e distribuição de donativos e cestas básicas, materiais de limpeza e higiene. Além disso, em muitos locais, a pastoral tem promovido campanhas solidárias de roupas, confecção e distribuição de máscaras, oficina de sabão caseiro e auxiliando as mães com informações para terem acesso ao auxílio emergencial disponibilizado pelo governo.
Algumas líderes que não estão incluídas no grupo de risco, respeitando os cuidados preventivos de distanciamento e uso de máscaras e álcool gel, continuam fazendo as visitas domiciliares, passando nas casas e difundindo informações às famílias sobre a proteção necessária em vista da pandemia.
Partilhamos com a coordenadora estadual, Marli Ludwig, o desejo: “que tudo isso passe logo, fazendo jus ao lema da Pastoral da Criança: Eu vim para que todos tenham vida e vida plena”.
Com informações da Pastoral da Criança