Como velho professor da PUC de São Paulo e da Faculdade de Teologia da Arquidiocese paulistana, sempre me alegrava quando, nas numerosas turmas, tinha sorte de descobrir alunos brilhantes que se salientavam pela lucidez da inteligência e dedicação aos estudos.
O mesmo sentimento de alegria senti, ao ler na revista Pesquisa – Fapesp de abril/2010, a notícia do prêmio Robert Austrian Award 2010 a Maria Leonor Sarno de Oliveira pelo seu trabalho de pesquisa “escolhido como o melhor da América Latina”.
O trabalho consiste “no desenvolvimento de uma vacina combinada – é a premiada que explica – composta por antígenos de pneucoco e da vacina celular pertussis”, produzida pelo Butantan. O prêmio em dólares foi concedido pela empresa farmaceutica Pfizer.
Por que comentar esta notícia? Vejo com preocupação como hoje a juventude gasta seu tempo na televisão e no computador, ao contrário de estudar e aprofundar-se nos assuntos que enriquecem a inteligência e a cultura. Se uma jovem brasileira conseguiu um valioso prêmio no campo científico é sinal de que se dedicou, muito tempo, a estudos sérios e à pesquisa no seu trabalho.
Gostaria de finalizar este artigo dirigindo-me à pesquisadora premiada, não só para congratular-me por sua dedicação à pesquisa científica e por este merecido prêmio recebido, mas para sugerir-lhe que volte seu coração e seu pensamento para o alto a fim de agradecer a Deus, fonte de todos os bens, o dom da inteligência e a vocação de pesquisadora no campo da ciência. Por ser Ele o doador de todos os dons, merece por certo sua gratidão filial, um “Magnificat” de glorificação a Deus.
Esta breve notícia de uma pesquisadora do Instituto Butantan ter recebido um prêmio por seu valioso trabalho científico, além da justa alegria pelo fato, é estímulo a pesquisadores de vários campos da ciência. A Maria Leonor parabéns e bênção do tio padre que a batizou na capela da PUC, lá no alto de Perdizes, o bairro mais lindo de São Paulo.
