Em todos os eventos internacionais, a presença da Santa Sé é caracterizada não tanto na promoção de soluções técnicas, mas, sobretudo, em destacar que não se pode reduzir a um problema “técnico” tudo o que diz respeito à dignidade do homem e dos povos. A busca de soluções não pode ser separada da nossa compreensão do ser humano.
O ser humano, de fato, está em primeiro lugar. É a pessoa humana que está no centro do desenvolvimento sustentável. Cabe a ela a boa gestão da natureza, e por isso não pode ser dominada pela técnica e se tornar para ela um objeto. Essa conscientização deve levar os Estados a refletirem juntos sobre o futuro do planeta a curto e médio prazo.
Colocar o bem do ser humano no centro da atenção para o desenvolvimento sustentável é, na realidade, a maneira mais segura para alcançar este fim, assim como para a proteção da natureza.
Partindo desses pressupostos, a Santa Sé propõe aos participantes da Rio+20 uma série de reflexões sobre alguns aspectos que têm repercussões éticas e sociais sobre toda a humanidade. Entre eles, o princípio da subsidiariedade, o desenvolvimento humano integral e a economia verde.
A Santa Sé deseja que o resultado da Rio+20 seja considerado não somente bom, mas também, e principalmente, um resultado inovador e capaz de olhar para o futuro, contribuindo para o bem-estar material e espiritual de todas as pessoas, de suas famílias e comunidades.
Acesse o site http://www.vatican.va/roman_curia/secretariat_state/2012/documents/rc_seg-st_20120614_position-paper-rio_it.html para consultar o documento em inglês e italiano.