Por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas, arcebispo de Porto Velho (RO) e presidente do Conselho Indigenista Missionário convida à solidariedade aos povos originários do Brasil, diante do cenário "de total violação aos direitos e violência que ocorre de diversas formas". Segundo dom Roque, são 521 anos de luta contra o genocídio, o extermínio, as violações de direitos e as violências físicas, culturais e territoriais.
O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, falou aos indígenas acampados na Esplanada dos Ministérios e ressaltou que "resistir é preciso, é preciso garantir direitos", questionando os destinos do país que não garante a proteção prevista na Constituição Federal. "Se nós não somos um país que pode confiar sequer na garantia e na proteção dada pela sua lei maior, onde é que nós vamos?"
O Projeto de Lei 490/2007 que está na pauta da CCJ da Câmara, nesta quarta (26), a partir das 9h, permite que o governo tire da posse de povos indígenas áreas oficializadas há décadas, escancara as Terras Indígenas (TIs) a empreendimentos predatórios, como o garimpo, e, na prática, vai inviabilizar as demarcações, totalmente paralisadas pelo governo Bolsonaro