Obra indicada:

JUGMANN,J.A. – Missarum Sollemnia, SãoPaulo, Paulus, 965p.

Autor (breve apresentação) :

Josef Andreas Jungmann 1889-1975 – Depois de estudar em Bressanone, Innsbruck, Munique e Viena, foi ordenado presbítero em 1913, entrando para a Companhia de Jesus em 1917. A partir de 1925 lecionou catequese e liturgia, sendo nomeado professor adjunto em 19 34 e professor titular em 1956. Mais tarde, tornou-se professor honorário de Teologia Pastoral. Apoiou o Movimento Litúrgico, incentivando a participação ativa dos fiéis na liturgia. Seu principal trabalho Missarum Sollemnia proporcionou nova visão da litrurgia, em particular da celebração da Eucaristia. Em 1960 foi nomeado membro da Comissão Preparatória do Concílio e, desde 1962, membro da Comissão para a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.

Sinopse:

No prefácio da 5ª edição da obra, em 1962, o próprio autor justifica a revisão do texto anterior::“Além da consideração do desenvolvimento pelo qual a própria liturgia passou nos tempos recentes, foram devidamente incorporados os novos conhecimentos destes últimos anos”. De fato, o impacto da reforma litúrgica do Vaticano II sobre a obra foi considerável, como também a contribuição das recentes edições críticas dos documentos antigos da liturgia romana e os estudos individuais de diversos autores. O legado de Jesus deu-nos o cerne da liturgia da santa missa. Por vários motivos históricos, no entanto, ocorreu uma estruturação da forma eucarística primitiva. Deste modo, a liturgia da missa tornou-se um conjunto ritual bastante complicado, cujos detalhes não foram mais compreensíveis a grande número de fiéis. Por conseguinte era necessária uma reformulação histórica, particularmente, da missa romana, o que foi viabilizado pelo Movimento Litúrgico e estabelecido pelo Concílio Vaticano II. Uma pergunta se impunha: a liturgia é apenas uma ação do sacerdote no altar, que realiza os atos sagrados, de tal forma que a participação da assembleia dos fiéis se restrinja ao mínimo, ou se constitua num mero acréscimo exterior, acidental à celebração? No período primitivo todas as formas de liturgia eram concebidas como formas comunitárias. O próprio Concílio de Trento enfatizou que Cristo deixou o sacrifício da missa à sua Igreja, e a Igreja é mais do que o clero; ela é o Povo de Deus presidido pelos ministros ordenados. A revalorização do sacerdócio batismal (LG 10),a participação de todo o Povo de Deus na celebração litúrgica tornou-se imprescindível. Dessas considerações resulta a estrutura do livro.

Partes principais da obra:

Prefácio à primeira edição.

Prefácio à quinta edição.

Abreviaturas.

Introdução

I° Volume: A missa ao longo dos séculos.

Iª parte: A forma da missa ao longo dos séculos.

2ª parte: Aspectos essenciais da missa.

3ª parte: Os ritos das partes da missa.

I. A abertura ou rito de entrada.

II. Aliturgia da Palavra.

2° Volume: A liturgia eucarística.

4ª parte: Liturgia eucarística.

I. A preparação das ofertas.

II. O canon actionis.

III. Os ritos da comunhão

IV. Os ritos finais.

Índice analítico.

Índice de citações bíblicas.

Por que essa obra é referencial.

Todos os autores e professores de liturgia consideram esta obra referencial pela profundidade da abordagem histórico-teológica e litúrgica.

Responsável pelas informações (nome/ diocese ou instituição em que atua):

Pe. Valter Maurício Goedert – ITESC – Florianópolis – SC