Atento à transparência administrativa, à legalidade na contratação de serviços e pessoal e com o objetivo de atualizar a área contábil e jurídica, o Regional Nordeste 4 da CNBB (Piauí) realizou entre os dias 27 e 29 de setembro, o Seminário de Gestão Eclesial, espaço de partilha para as dioceses, bem como, oportunidade para esclarecimento a partir das temáticas voltadas para instituições eclesiásticas e outras, sem fins lucrativos.
O encontro teve a participação de 230 pessoas das dioceses do Piauí, Maranhão e Minas Gerais. Entre os presentes, esteve o arcebispo de Teresina, dom Sérgio da Rocha, dom Alfredo Schaffler, bispo de Parnaíba (PI); e dom Plínio José da Silva, bispo de Picos (PI).
De acordo com o secretário executivo do Regional Nordeste 4, padre Luiz Eduardo, o encontro tem diretrizes claras. “O principal objetivo do encontro foi capacitar os profissionais do trabalho administrativo, financeiro e jurídico das entidades ligadas à Igreja, além de paróquias, cúrias e dioceses, oferecendo informações para realização das atividades de forma coerente com as exigências da legislação vigente no Brasil”.
Através de perguntas e casos práticos, membros das dioceses do Piauí, Maranhão e Minas Gerais puderam desmitificar conceitos administrativos errados, tornando claro aquilo que é proposto pela legislação brasileira no âmbito das atividades empregatícias, contábeis e jurídicas.
O arcebispo de Teresina e presidente do Regional, dom Sérgio da Rocha, acrescentou o quanto é fundamental um seminário como este, que além de esclarecer muitas dúvidas é também oportunidade para adquirir maior conhecimento, inclusive sobre assunto que não são devidamente conhecidos.
“Eu creio que este seminário foi um momento de muita esperança para nossa Igreja, nós temos que aprofundar essa dimensão da Gestão Eclesial, pois as exigências são grandes na sociedade e para que a missão evangelizadora seja eficaz, nós precisamos trabalhar bem a parte administrativa”, disse o arcebispo.
O seminário contou com a presença de diversos bispos, padres, religiosas, seminaristas e funcionários das paróquias, além de pessoas que participaram com o intuito de se atualizar nos conteúdos debatidos. As perguntas apresentadas no decorrer do evento foram arquivadas pelos palestrantes.
De acordo com o Ecônomo da CNBB, que também assessorou o encontro, Dr. Francisco Julho, um dos desejos é poder transformá-las posteriormente em um manual de perguntas e repostas a partir da experiência de cada regional que recebeu as palestras. Assessorou também o encontro, os advogados da CNBB, doutor Hugo Sarubbi Cysneiros de Oliveira e Marta Maria Ferreira Azevedo, estão assessorando o encontro.
