Nesta segunda-feira, 21, quinto dia de atividades do Curso de Formação de Missionários para a Amazônia, que acontece em Porto Velho (RO), os 52 participantes discutiram o estudo da “Terra e Teologia da Criação”.
Se somos imagem e semelhança de Deus, então a terra também é, pois somos feitos dela”, disse padre Ricardo assessor nos dias 18 e 19. “O Criador não formou ‘almas’, mas homens inteiros; redimir a relação com a materialidade e a corporeidade é uma conseqüência necessária da correta consideração do Espírito Santo na Teologia da Criação”, destacou.
Na noite ontem, 21, houve apresentações de músicas regionais da Amazônia. Para o secretário executivo do Regional Noroeste da CNBB (Acre, sul do Amazonas e Rondônia), padre Luis Ceppi, a integração e o respeito pela cultura local são partes integrantes da formação de todo missionário, sobretudo num tempo em que as manifestações culturais locais correm o risco de se perder sob a invasão de uma cultura massificada.
No domingo, 20, os participantes visitaram comunidades ribeirinhas, quilombolas, pescadores e periferias da capital. Hoje, porém, será realizada uma visita ao canteiro de obras da Usina de Santo Antonio que está sendo construída nas águas do Rio Madeira.
O Curso de Formação para Missionários para a Amazônia tem por objetivo preparar os missionários que atuam na arquidiocese de Porto Velho (RO), e nas dioceses de Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Guajará-Mirim (RO), Ji-Paraná (RO) e na prelazia de Lábrea (AM). Participam da formação padres, religiosos e religiosas de diversas Ordens e Congregações, leigos e leigas, de várias regiões do país e estrangeiros. O curso termina no próximo sábado, 26.