Dentro das conhecidas “metas do milênio”, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) apresentou uma avaliação positiva sobre o modo como o Brasil está desempenhando sua tarefa, cumprindo três dos oito Objetivos do Milênio. Os três objetivos trabalhados referem-se:
- À redução da fome;
- À diminuição da taxa de mortalidade infantil;
- Ao combate às doenças endêmicas, como o HIV, a malária, a tuberculose e a hanseníase.
Parabenizamos os responsáveis pela vontade política que investem na sofrida área da saúde pública. Da parte da população, espera-se o compromisso efetivo na busca de soluções para graves problemas que ainda persistem nessa área.
A Pastoral da Criança, idealizada pela benemérita Dra. Zilda Arns, ao longo de 27 anos, consegue atingir mensalmente, nos 4.060 municípios dos mais de cinco mil do território nacional, 1.820.000 crianças pobres, de 0 a 6 anos. Em média, 1.400.000 famílias assistidas! Graças à ação voluntária das agentes da pastoral, a mortalidade infantil nos bolsões de pobreza diminuiu sensivelmente, passando a resultados consoladores.
Porém, a média da mortalidade infantil no País ainda varia entre 11,0 e 20,0. Os fatores, evidentemente, dependem das diferenças de condições de assistência ou falta desta nas diferentes regiões do País. O Ministério da Saúde sugere que, até 2015, a redução da mortalidade infantil diminua 17,9 mortes por mil nascidos vivos para bem menos. Isso dependerá da vontade política dos gestores públicos aplicarem recursos na área da saúde, bem como do serviço voluntário praticado a exemplo da Pastoral da Criança.
Relativa à redução da fome e à erradicação da pobreza, a ONU traçou metas para até 2015: reduzir pela metade o número de pessoas condicionadas à miséria, ou seja, de 8,8% para 4,8%. (índices de 1990 a 2008). Relativo ao combate às doenças endêmicas sugere-se a superação da incidência de HIV. Nesse item, a Arquidiocese da Paraíba engajou-se na campanha de exames preventivos (a cargo do Ministério da Saúde), bem como mantém uma casa de apoio aos portadores do vírus e às suas famílias.
A percepção e sugestão da Igreja é oferecer condições para a fixação da família em locais agricultáveis produtivos, com assistência técnica e crédito financeiro. Combate-se miséria e fome com capacitação para a ocupação e renda, incluindo redes produtivas no campo. Previne-se pobreza ou miséria botando criança na escola fundamental de qualidade, arrancando-as das mãos de bandidos traficantes. Miséria moral, pior que a material, combate-se com escolas profissionalizantes.
A ignorância é a pior das escravidões!
