14º Intereclesial das CEBs está às portas

Com o tema “CEBs e os desafios no mundo urbano” e o lema “Eu ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-los” (Ex 3,7), o 14º Intereclesial das CEBs está às portas. O evento será sediado em Londrina (PR), entre 23 e 27 de janeiro. Delegados de todas as regiões do Brasil, de países da América e de outros lugares irão celebrar a diversidade e a beleza de viver o Evangelho de Jesus de Nazaré. Um objetivo que se apresenta é o de expressar a comunhão entre os fiéis e seus pastores.

Segundo o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, anfitrião do encontro, a temática do evento, que trata a questão da realidade urbana, é necessária e urgente e, por isso, atraiu um grande número de participantes. “Hoje já temos um percentual de mais de 80% dos brasileiros vivendo em cidades, os que nelas não habitam vivem a cultura urbana de qualquer jeito, seja através da televisão, do rádio, da internet, e isso está tomando conta do nosso país”, afirma.

O bispo de Tocantinópolis (TO) e referencial das Cebs, dom Giovane Pereira de Melo afirma que este é um grande encontro celebrativo. Para ele, o evento é uma grande assembleia do povo de Deus que vive nas Comunidades Eclesiais de Base e que se encontra periodicamente para celebrar a caminhada, as conquistas, a luta e o testemunho de ser presença profética nas pequenas comunidades: “É um voltar da Igreja através das Comunidades Eclesiais de Base sobre toda a realidade, os desafios de evangelizar e ser presença profética no mundo urbano”.

Metodologia
Após dois anos e meio de preparação e reflexões em torno da temática do encontro, chega o momento de aprofundar o conteúdo a partir de miniplenárias para debater os desafios do mundo urbano: serão 13. “Para que o evento transcorra da melhor forma possível, vamos reunir os delegados em 10 diferentes locais”, diz padre Dirceu Fumagalli, da Formação e Articulação das Equipes de Serviços do 14º Intereclesial das CEBs.

O presbítero explica que esses locais que receberão as plenárias estão sendo chamados de praças com nomes de árvores dos biomas brasileiros. “Isso ajuda a fortalecer a identidade dos participantes que vêm do Brasil inteiro”, afirma. Mandacaru, Buriti, Pequi, Umbu, Angico, Castanheira e Pau-Brasil são alguns nomes de praças que serão encontrados.

Fumagalli também explicou que para o bom desempenho e realização da metodologia do encontro haverá 25 equipes constituídas por pessoas solidárias às causas das comunidades eclesiais de base.

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