Dom Carmo João Rhoden
Bispo Emérito de Taubaté (SP) 

 

 

Texto inspirador: “Eis aqui, a serva do Senhor. Faça-se em mim, segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38) 

Nos domingos anteriores, era João Batista – o profeta precursor- que estava em cena. Hoje, é Maria, a escolhida do Pai celeste, para se tornar a Mãe do venturo Messias, que entra em ação. O Espírito Santo a preparou para tornar-se a Mãe do, ansiosamente, esperado, Salvador do mundo: do libertador. Se os profetas – Isaías, Jeremias e Ezequiel – forneceram algumas características do futuro Messias, ela O acolheu em seu seio, por nove meses. É a mãe. Podia chamá-Lo, carinhosamente, de Filho. 

Houve outras mulheres importantes na história da salvação (como Judith, Ester, Isabel etc.), porém, a maior, a mais digna, bela e santa foi Maria: a Mãe. Basta ler e meditar Lc 1, 42-44. 45. 48-49. Ela foi agraciada por Deus, para tornar-se a Mãe Imaculada do Salvador. Para acolhê-Lo em seu seio, para defendê-Lo, fugindo para o Egito, para procurá-Lo e encontrá-Lo no templo. Para ouvir as palavras do crucificado: “Eis aí teu Filho.” (Jo 19, 27). Ela O deu vivo para nossa salvação, e nós o entregamos morto, em seu regaço. Que diferença. Reconhecendo sua função ímpar na história salvífica, a Igreja a saúda, com títulos como: “Mãe de Cristo”, e por isso, “Mãe de Deus”, a “Imaculada”, a “Assunta ao céu” e “Mãe da Igreja”. Ela, por sua vez, a brinda com suas aparições, entre elas: Guadalupe, a mais estudada, cientificamente, e admirada, tornando-se, assim, a padroeira principal da América Latina. A Serva do Senhor, de então, é hoje venerada pelo povo de Deus, como a Rainha dos anjos e dos santos. De todos nós. Rezemos, também, nós: Ave Maria. E nos preparemos bem para o santo Natal. 

 

 

 

 

 

 

 

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