De 22 a 24 de setembro, reuniram-se, sob a coordenação da irmã Ligia Gamba Ruiz, na Casa das Irmãs Missionárias Scalabrinianas, em São Paulo (SP), integrantes da equipe de apoio da Seção Pastoral da Mobilidade Humana do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), para refletir e estudar a temática e propor uma atualização da Guia Pastoral aprovada pelo CELAM em 2006.
O Setor da Mobilidade Humana contempla e articula, no Brasil, a seguintes áreas: Pastoral dos Nômades, Pastoral do Turismo, Pastoral dos Migrantes, (Serviço Pastoral dos Migrantes, Pastoral Nipo-brasileira e Missão Católica Polonesa), Pastoral dos Refugiados e Pastoral Rodoviária. Está em articulação uma atenção especial também a área dos estudantes internacionais, um chamado que vem sendo feito há anos, no sentido de ser-lhes dada uma atenção pastoral específica, no âmbito da pastoral das Universidades.
A Seção de Mobilidade Humana do CELAM integra o Departamento de Justiça e Solidariedade. Estiveram presentes representantes de várias pastorais e países. Pelo Brasil, participaram: padre Wallace Zanon, padre Sidnei Marco Dornelas e irmã Rosita Milesi. Houve também a presença e a participação de dom Emilio Berlie, arcebispo de Yucatán (México), que representou o Departamento de Justiça e Solidariedade do CELAM.
O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, também esteve com a equipe e manifestou todo o seu apoio à missão pastoral que se realiza junto aos vários segmentos do Setor da Mobilidade Humana, e fez uma sucinta explanação sobre os maiores desafios que percebe na atualidade, que são os grandes e diversos movimentos migratórios, a presença de refugiados e outras pessoas necessitadas de proteção, as vítimas do tráfico de pessoas, a questão ampla do turismo e dos trabalhadores nesta área, bem como a pastoral rodoviária, o apostolado do mar, a ação junto aos povos nômades em sua especificidade.
A equipe refletiu e avançou na revisão do Guia Pastoral, bem como planejou outras atividades e iniciativas para melhor responder, de forma atual o Documento de Aparecida, ao chamado missionário junto ao povo em mobilidade, que Aparecida os identifica como “rostos dos novos excluídos”.
