Entidades questionam decisões judiciais em Mato Grosso do Sul

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), do regional de Mato Grosso do Sul, com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiram uma nota pública em que questionam a ação da Justiça em um caso em Naviraí (MS).

Segundo a nota, as entidades vêm a público “esclarecer e denunciar a situação lamentável à que se chegou em Naviraí, um mês após a fiscalização do canavial da empresa Infinity, no qual foram flagradas condições degradantes de trabalho, levando à decisão de suspender as atividades. Enquanto o Judiciário multiplica sentenças contraditórias, o problema encontrado pouco se resolve e as vítimas, indígenas e migrantes, ficam a mercê do bel prazer do empregador”.

Ainda de acordo com a nota das entidades, desde o início de julho deste ano, com a sucessão de decisões judiciárias questionando a fiscalização empreendida pelo Grupo Móvel do Ministério do Trabalho nos canaviais do grupo Infinity, está inviabilizando o resgate de 827 cortadores ali encontrados em situação análoga à de escravo.

Leia a íntegra da nota da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; da Comissão Pastora da Terra e do Conselho Indigenista Missionário de Mato Grosso do Sul.

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