“O papa continua a surpreender. Está ótimo, muito feliz com tudo e todos, de ótimo humor, e, sobretudo, superou bem uma programação tão intensa. Do ponto de vista da saúde, esta viagem foi um verdadeiro sucesso”.
Assim afirmou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi e o e o presidente da Conferência Episcopal Alemã, dom Robert Zollisch.
Alem de apreciar o apego dos jovens e dos leigos à Igreja, o papa Bento XVI quis também encorajá-los a prosseguir aprofundando sua fé e espiritualidade: “Sim, é esta a mensagem desta visita do papa. Está claro como o tema: ‘Onde estiver Deus há futuro’. Realmente o papa veio para reforçar a fé no amanhã e na fé cristã em uma sociedade secularizada na qual o esquecimento de Deus é cada dia mais comum. A fé em Deus e em Jesus Cristo não é óbvia, e por isso o fulcro em Deus foi central para o que o papa se propôs”, disse o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.
No almoço de domingo em Friburgo com os bispos da Alemanha, Bento XVI “os incentivou a continuar na renovação espiritual”. Ele bem sabe que existem problemas na Igreja alemã, mas ele confia em nós e nos encoraja a prosseguir no caminho empreendido”, destacou dom Robert Zollisch.
A viagem do papa chegou ao fim com um espírito de “missão cumprida”. O recado foi dado, a Igreja Católica o assimilou e agora deve dar provas de que a fé que o papa quer que chegue em todo lugar leve realmente Deus ao centro de nossa existência. Esta “maratona” de quatro dias, em que os compromissos e escalas se sucediam em um ritmo mais rápido que o tempo, teria colocado à dura prova a resistência de um jovem.
Aos 84 anos, o papa alemão suportou tudo com absoluta naturalidade, encontrando energias até para improvisar, brincar e incluir novos eventos na agenda, uma jornada em que viajou duas vezes de avião e duas de helicóptero.