Bispos destacam ações das Comissões para Vida e Família e Cultura e Educação

O mandato de quatro anos (2015/2019) está chegando ao fim para a atual presidência da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e para alguns presidentes das Comissões Episcopais Pastorais  que já começam a fazer um balanço das atividades realizadas e o que ficou de legado no quadriênio.

O bispo de Osasco (SP) e presidente Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Bosco Barbosa de Sousa, diz que um dos marcos da Comissão é o grande crescimento e organização da Pastoral Familiar em todo Brasil. Segundo ele, o Sínodo da Família e a Exortação do papa Francisco Amoris Laetitia foram fundamentais para esse crescimento. Além do trabalho intenso das equipes paroquiais, diocesanas e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar.

Dom João Bosco Barbosa/ Reprodução: A12.com

Dom Bosco ressalta que a Comissão Episcopal realizou bem o seu papel de motivar e oferecer instrumentos de formação, eventos e assessorias:

“O resultado aí está, visível, no crescimento da Pastoral Familiar. A reorganização do material formativo e a luta pela defesa da vida, em todas as instâncias é outra conquista valiosa”, afirma.

Antes de encerrar o mandato, segundo dom Bosco, a comissão ainda tem alguns trabalhos a realizar como deixar organizada uma boa programação como sugestão para o próximo quadriênio.

“A experiência e a visão adquirida no exercício dessa função são sempre de grande valia, uma vez que a família está no centro da ação evangelizadora da igreja”, finaliza.

Cultura e Educação – O arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação, dom João Justino de Medeiros, também apontou quais foram os marcos da caminhada da comissão que preside no último quadriênio.

Dom João Justino de Medeiros. Foto: Matheus Oliveira/CNBB

“Eu destacaria três pontos que revelam um pouco do trabalho que foi desenvolvido nesses 4 anos. Primeiro deles uma melhor articulação nos setores da Comissão que está organizada em 4 setores: cultura, educação, universidades e ensino religioso e nós corremos o risco de seccionar o trabalho, mas conseguimos pouco a pouco fazer com que o trabalho fosse bastante articulado entre os próprios setores seja nas atividades, na partilha de recursos e nos encontros”, ressalta

Outro ponto a destacar, segundo o arcebispo, foi o empenho de todos os setores da Comissão na produção de subsídios como: a Coleção Pastoral da Cultura que tem como objetivo subsidiar e informar a respeito da riqueza e diversidade do patrimônio religioso da Igreja do Brasil; o Estudos 110 – Pastoral da educação: estudos para diretrizes nacionais; os exercícios espirituais para o tempo do Advento para universitários e a revisão do documento 102: “Setor Universidades: identidade e missão“, que será lançado na Assembleia Geral da CNBB.

Para dom João Justino o legado da comissão foi ter estimulado que o trabalho de evangelização acontecesse nas bases. “Conseguimos plantar um pouco mais na igreja no brasil o compromisso de ser uma presença eclesial e evangelizadora no âmbito da universidade, cultura e educação ensino religioso. Isso é visível porque tivemos o aumento do número de dioceses que organizou a pastoral universitária ou a pastoral da educação. Então, dos regionais que definiram novos passos para estes setores que estão no âmbito que é a missão são da comissão”, finaliza.

Para a nova presidência da Comissão, um relatório detalhado está sendo preparado com as metodologias usadas e uma retrospectiva de tudo o que foi feito. Além disso, um apontamento dos trabalhos já desenvolvidos que devem ser continuados na próxima gestão.

Tags: