Cáritas de São Paulo elege nova diretoria

Em assembleia realizada na tarde de sábado, 12, a Cáritas da arquidiocese de São Paulo elegeu sua nova diretoria. No encontro, realizado no Centro de Pastoral São José do Belém, contou com a presença do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, presidente da entidade.

O novo diretor escolhido foi o padre Marcelo Álvares Matias Monge, pároco da Paróquia São João Batista (Região Belém). Os demais membros da diretoria são: vice-diretor, Carlos Camargo (Região Belém); tesoureiro, Agnaldo Luiz Lima (Região Brasilândia); vice-tesoureira, Marta Lúcia Camelo (Região Sé); secretária, Doroti Alves (Região Sé); vice-secretária, Mara Nunes (Região Ipiranga); conselho fiscal, Diácono Nilo Bara dos Santos (Região Santana), Sérgio Papa (Região Ipiranga), Antônia Mucciolo (Região Belém).

Dom Odilo agradeceu o trabalho realizado pela diretoria anterior e atual, que, após a renuncia do diretor anterior, padre Ubaldo Steri, em abril de 2010, “desempenhou seu encargo em condições difíceis, mas dedicou-se para superar os problemas e manter a Cáritas em condições de prestar o seu serviço à comunidade”. O cardeal agradeceu de modo especial a dedicação da secretária Doroti Alves, que “colocou suas capacidades e sua competência organizacional plenamente ao serviço da Cáritas”.

“A crise pela qual a nossa Cáritas passou, levou a mim, na condição de arcebispo de São Paulo e presidente da Cáritas arquidiocesana, juntamente com o Conselho Supervisor, a Diretoria e os presidentes das Cáritas Regionais à decisão de proceder a uma profunda revisão do atual Estatuto da Cáritas para adequá-lo às necessidades de uma gestão mais ágil, compartilhada e dinâmica”, ressaltou dom Odilo, lembrando que durante mais de um ano, o novo estatuto foi refletido, discutido e trabalhado em vários níveis para chegar à versão que hoje será submetida à aprovação da assembleia.

“Um dos principais objetivos da reformulação do estatuto da Cáritas é a sua melhor adequação às exigências da legislação civil, inclusive para a consecução do reconhecimento de seu caráter filantrópico, que não possui até o momento”, explicou o cardeal.

O arcebispo também explicou que após a aprovação do novo estatuto, haverá a necessidade de dedicar tempo e esforços para elaboração do regimento interno da Cáritas, que estabelecerá o formato novo dos sei núcleos regionais da Cáritas arquidiocesana e seu funcionamento ordinário e extraordinário.

Por fim, dom Odilo conclamou todos à união de esforços para que a Cáritas seja sempre mais um testemunho eloquente da caridade organizada da arquidiocese e de sua generosidade em socorrer com prontidão as vítimas de catástrofes e desastres naturais, como já tem ocorrido.

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