A Igreja Católica, por meio da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2, foi parceira de diversas entidades da sociedade civil na realização da Copa Pernambucana dos Migrantes e Refugiados, realizada no último final de semana. A iniciativa inédita buscou envolver brasileiros no debate sobre a migração, mas sobretudo a integração dos cidadãos estrangeiros que encontraram no Brasil a sua nova pátria.
Com o tema “Juntos somos melhores”, a Copa Pernambucana dos Migrantes e Refugiados foi lançada na quinta-feira (9), na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), no Recife. Na sexta-feira, foi realizado um ciclo de palestras na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pernambuco (OAB/PE).
A atividade aberta ao público abordou temas como a experiência pessoal dos migrantes e refugiados, o papel dos órgãos do sistema de Justiça para garantia de direitos dessas pessoas, a importância da educação no processo de integração socioeconômica e o trabalho desenvolvido por organismos internacionais e a sociedade civil no apoio aos migrantes e refugiados.

O jogo da fraternidade
Os times foram a campo no domingo (12), a partir das 14h. O palco foi a Arena Pernambuco – um dos palcos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo de 2014, em São Lourenço da Mata (PE). A abertura teve uma partida feminina com jogadoras brasileiras e migrantes e refugiadas. Em seguida, entram em campo os times masculinos com nacionais de 12 países, reunidos em quatro times representando Senegal, Angola, Benim e Venezuela, locais de origem da maioria dos participantes.
A seleção venezuelana decidiu o título da competição com o grupo de Benin, e foi a campeã do torneio, vencendo a seleção africana por 1 x 0.