A Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos (Cetel) dá continuidade a partir desta terça-feira, 15, ao trabalho de acompanhamento e revisão da tradução do missal romano. A proposta atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernáculo dos textos da liturgia romana.

De acordo com o presidente da Comissão, dom Armando Bucciol, o esforço é o de manter fidelidade ao texto original, mas ao mesmo tempo, numa linguagem que corresponda ao ‘falar’ de hoje. “A linguagem deve se tornar sempre mais compreensível aos homens e mulheres que frequentam as nossas igrejas”, afirma. O trabalho tem sido realizado pelas Conferências Episcopais de todo o mundo. No Brasil, a Cetel é designada para esse fim.
Por ser minuciosa e precisa, a revisão da tradução já dura cerca de 15 anos. A ideia é que até o final de 2018, após a realização de outras duas reuniões, a Comissão finalize o trabalho para que a nova edição do missal, a terceira, seja publicada em 2020. O grupo estará reunido na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF) até a próxima quinta-feira, 17.
